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VIDA URBANA

Reinspeção do MP na Frei Damião constata que problemas continuam

Faltam ultrassonografistas de plantão na maternidade, prejudicando casos de urgência.

Publicado em 17/03/2011 às 16:43

Da Redação
Com Imprensa MPPB


O Ministério Público da Paraíba realizou uma reinspeção na manhã desta quinta-feira (17) na Maternidade Frei Damião, localizada no bairro Cruz das Armas, em João Pessoa. Dentre os problemas que foram encontrados na unidade estão a falta de médico ultrassonografista em plantão permanente, falta de equipamentos, carência de medicamentos e problemas estruturais.

Segundo o promotor de Justiça de Defesa da Saúde, João Geraldo Barbosa, da primeira inspeção realizada no dia 19 de agosto do ano passado na unidade até agora, a situação, praticamente, é a mesma. “Constatamos que houve uma melhora na estrutura física do setor de assistência social”, disse.

No entanto, os problemas detectados pelos profissionais dos Conselhos Regionais de Medicina, Farmácia e Engenharia e Arquitetura chamaram mais atenção, como, por exemplo, o sistema de plantão do ultrassonografista, que funciona em regime de sobreaviso, o que causa demanda reprimida pelo exame de ultrassonografia, mesmo que ele seja de urgência.

Também foram encontradas irregularidades nas duas salas de cirurgia da maternidade. Em uma delas não havia desfibrilador e na outra, o sistema de monitoramento da mesa cirúrgica estava quebrado, impossibilitando a mudança de posições do equipamento. Em uma das salas de parto, a mesa obstétrica estava com ferrugem.

“Os profissionais informaram que a rede de aspiração do centro cirúrgico foi instalada, mas não está funcionando por falta de vacuômetros. O setor opera apenas com aspiradores elétricos. Também há falta de equipamentos na unidade semi-intensiva da maternidade”, acrescentou João Geraldo.

Apesar da recomendação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), faltam dispensadores de álcool gel nos corredores, nas enfermarias e nas unidades de terapia intensiva (UTI) neonatal e materna da Frei Damião. Os médicos infectologistas da unidade disseram que a direção já enviou dois memorandos à Secretaria Estadual de Saúde, solicitando os dispensadores para a UTI neonatal e para os demais setores, desde 2010 e que, até agora, não haviam obtido resposta.

Outros problemas foram detectados como, apesar de dispor de oito leitos, a maternidade só ter capacidade para atender cinco; equipamentos da UTI materna serem retirados para dar suporte à UTI neonatal; falta de travesseiros; ar condicionado da farmácia quebrados, deixando os medicamentos em locais impróprios; falta de remédio; não funcionamento da rede de hidrantes, ausência de saída de emergência, alarme de incêndio, sistema de iluminação e pararraios; ventilação e iluminação precários em alguns lugares; falta de acessibilidade; e teto com goteiras.

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Jornal da Paraíba

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