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VIDA URBANA

Samu registra em média 168 trotes por dia em Campina Grande

Projeto Samu na Escola tem ajudado a reduzir o número de falsas chamadas.

Publicado em 22/07/2016 às 14:01

Em uma situação de emergência, cada segundo é importante para salvar a vida de uma pessoa. É com essa premissa que o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) de Campina Grande está desenvolvendo o projeto Samu na Escola, com a proposta de conscientizar as crianças e diminuir o número de trotes que acabam atrapalhando o serviço. Para se ter uma ideia, apenas no primeiro semestre desse ano o SAMU de Campina registrou 30.227 trotes, o que corresponde a uma média de aproximadamente 168 ligações diárias.
Os dados são do Samu, que considera esse número preocupante, mas que ainda assim estão dentro de um panorama visto como positivo, uma vez que vem sendo verificada uma redução dos trotes repassados ao serviço desde que o projeto do Samu na Escola foi implantado, em agosto de 2014. Conforme o Samu, em 2013 haviam sido contabilizados 235.956 trotes, já no ano seguinte esse número caiu para 133.810, enquanto que em 2015 foram calculados 69.428 falsos chamados.
O Samu na Escola promove trabalho educativo nas unidades de ensino durante uma semana com o objetivo de conscientizar os estudantes por meio de palestras e oficinas práticas de primeiros socorros, além de dar dicas sobre prevenção de acidentes e orientações sobre o funcionamento do serviço. Nesta sexta-feira (22), acontece o encerramento das atividades na Escola Municipal Padre Cornélio de Boer, no bairro Santa Cruz.
“Esse projeto acaba minimizando os trotes. A gente faz um trabalho de educação continuada nas escolas para conscientizar os alunos, porque acabamos percebendo que a maioria dos trotes eram passados por crianças. Com a diminuição dessas chamadas conseguimos atender melhor quem verdadeiramente precisa do serviço”, comentou a coordenadora de enfermagem do Samu de Campina Grande, Loyane Lima.
Até o fim de 2016 mais 15 escolas, entre públicas e particulares, receberão a visita dos profissionais que coordenam o projeto por meio do Núcleo de Educação Permanente do Samu, incluindo socorristas do Samu, estudantes de medicina, enfermagem e fisioterapeuta. No primeiro semestre desse ano as aulas foram ministradas em 17 escolas da cidade.
Imagem

Jornal da Paraíba

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