VIDA URBANA
Secretaria de Saúde deverá lançar instrumento para controle de microcefalia
Anúncio foi feito em reunião nesta sexta (13). Na ocasião, foi enfatizado que ainda não existe causa comprovada do quadro em recém-nascidos.
Publicado em 13/11/2015 às 16:44
Na próxima terça-feira (17), deverá ser lançado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) um protocolo – um novo instrumento de notificação para consolidar dados clínicos, epidemiológicos e diagnósticos de pacientes para possível identificação da microcefalia e de fatores relacionados à sua ocorrência na Paraíba.
O lançamento ficou definido nesta sexta-feira (13) durante reunião da equipe técnica da SES para tratar da situação epidemiológica da microcefalia no Estado, em virtude da investigação do Ministério da Saúde das ocorrências de microcefalia na Paraíba e em outros Estados do Nordeste.
Além do protocolo, a SES também produzirá, por indicação do Ministério da Saúde, um boletim semanal (todas as terças-feiras) com divulgação de novas informações.
Na reunião foi enfatizado que ainda não existe causa comprovada para o possível aumento do número de casos de recém-nascidos com microcefalia.
“É importante ressaltar que, apesar da sinalização de registros de aumento de microcefalia em recém-nascidos, ainda não é possível fazer relação desse evento com nenhuma doença”, afirmou a gerente executiva da Vigilância em Saúde da SES-PB, Renata Nóbrega.
“Há, porém, uma suspeita de ligação com doenças exantemáticas, a exemplo do zikavírus, chinkungunya, dengue, herpes, sífilis, toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus e parvovírus. A causa já está sendo investigada”, acrescentou.
A secretária executiva de saúde, Maura Sobreira, destacou, durante a reunião, que os serviços de saúde da rede estadual estão preparados para atender e acolher crianças e gestantes com exames e tratamento adequados.
“Já temos uma reunião agendada com todos os gestores das maternidades da rede estadual na próxima terça-feira e a nossa intenção é potencializar o diálogo com os profissionais. Temos o Instituto de Saúde Elpidio de Almeida (Isea), em Campina Grande, como referência, além da retaguarda do Lacen para o suporte de diagnóstico de saúde pública no que se refere aos processos de investigação”, disse.
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