Sedurb vai retirar barracas em João Pessoa

A Secretaria de Desenvolvimento Urbano de João Pessoa (Sedurb) vai iniciar ainda este mês a remoção das barracas instaladas em áreas irregulares, próximas a escolas públicas e privadas de João Pessoa. A medida, que já vinha sendo adotada de forma paulatina pela Prefeitura da capital, será intensificada nos próximos dias em virtude do incidente ocorrido no último dia primeiro, quando um botijão de gás vazou em frente ao Colégio Marista, na Praça da Independência, e feriu estudantes.

Segundo o secretário da Sedurb, Lucius Fabiani, a meta do governo é retirar os estabelecimentos das imediações dos colégios até janeiro do próximo ano. Os trabalhos vão começar pelos bairros dos Novais e Geisel. Mas as ações serão estendidas também para os bairros de Mandacaru, Esplanada e Funcionários II. “Nossa meta é realizar a retirada dos fiteiros antes do início do próximo período letivo”, afirmou Fabiani.

No Geisel, os vendedores em calçadas de colégios serão removidos para mercado público do local. Eles farão parte de um projeto, elaborado pela Prefeitura, que prevê a criação de uma “praça de alimentação” no mercado.

O mesmo ocorrerá com os vendedores do bairro dos Novais. Ao lado da Escola Municipal Santa Cruz de Oliveira, localizada na Avenida Santos Estanislau, principal via do lugar, existem aproximadamente dez barracas instaladas nas calçadas. Três delas são usadas como moradias por famílias.

O secretário disse que esses comerciantes serão removidos para o Mercado Público do Oitizeiro, que fica a quase 100 metros de distância. No entanto, ainda não há informações sobre o destino das pessoas que moram nas barracas. Segundo comerciantes do local, as famílias estão cadastradas em programas de habitação popular da Prefeitura.

“A presença dessas barracas perto de escolas acaba provocando problemas relacionados a uso de drogas, brigas, discussões e até exploração sexual. Vamos retirar as barracas e relocar os comerciantes para outras áreas, sempre que isso for possível. Nos casos em que a lei permitir, faremos indenizações”, declarou o secretário.