icon search
icon search
home icon Home > cotidiano > vida urbana
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

VIDA URBANA

Sem efetivo suficiente, serviço extra é solução

Presidente da Associação dos Oficiais considera 'serviço extra' como principal desencadeador de doenças entre os policiais.

Publicado em 07/10/2012 às 6:00


Sem efetivo suficiente para atender, de acordo com a lei, às necessidades da população, a Polícia Militar começou a fazer uso do chamado serviço extra. O procedimento é apontado pelo presidente da Associação dos Oficiais como o principal desencadeador de doenças entre os policiais.

O serviço extra, como o nome sugere, é uma jornada adicional que é oferecida ao policial para ser feita após o expediente normal de trabalho dele. Ou seja, o policial cumpre regularmente sua função, mas não vai para casa quando termina esse horário.

Permanece nas ruas, fazendo atividades extras.
Em alguns casos, o policial militar fica até 24 horas sem dormir, como afirma Francisco de Assis. “Geralmente o policial trabalha durante 12 horas, em troca de 36 horas de folga. Mas, durante a folga, ele assume um serviço extra e fica sem descanso. Isso causa estresse, afeta a saúde e deixa o policial com mais riscos de desenvolver doenças”, diz.

Apesar dos danos à saúde, o coronel explica que o militar se vê obrigado a aceitar o serviço extra por causa da baixa remuneração dos salários. De acordo com dados divulgados pela Associação dos Oficiais da Paraíba, os valores pagos às tropas do Estado estão entre os mais baixos do Brasil.

No ranking formado pelo Distrito Federal e por mais 26 Estados que compõem a federação brasileira, a remuneração paraibana aparece na 25ª colocação. O valor pago a um soldado, em início de carreira, é de R$ 1.580,00 e só é superior ao concedido em Roraima (R$ 1.526,00) e Rio Grande do Sul (R$ 1.375,00). O Distrito Federal paga R$ 4.269,56 aos policiais militares e é local que melhor remunera seus policiais no país.

“Desde janeiro de 2011, o Estado deixou de pagar o seguro de vida dos policiais e bombeiros. Pensionistas e reformados perdem de 30% a 35% do salário, porque as gratificações são concedidas apenas a quem está na ativa”, ressalta o coronel Francisco de Assis.

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp