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VIDA URBANA

Sindicato denuncia precariedade e risco de morte em centros da Fundac

Servidores dizem que sistema de socioeducação passa por uma crise.

Publicado em 16/09/2016 às 11:10

Condições precárias e falta de segurança. Essa seria a situação encontrada nos centros socioeducativos da Paraíba, de acordo com o Sindicato dos Trabalhadores da Fundac (Sintac). A entidade afirma que isso coloca em constante risco de morte funcionários e internos das unidades. O presidente da Fundac, Noaldo Meirelles, negou a existência dos fatos denunciados pelo sindicato.

Em nota, o Sintac afirma que o sistema de socioeducação passa por uma crise e destaca o fato de várias rebeliões e fugas terem ocorrido nos últimos dias nas unidades da Fundac. Ressaltando que um dos tumultos, no Centro Socioeducativo Edson Mota (CSE), acabou com a morte de um adolescente, que inclusive já deveria ter sido transferido para Brasília, conforme o sindicato.

“É preciso, então, salientar que o descaso do governo com a socioeducação vem acarretando na falência do respectivo sistema, com a diminuição de servidores em seu quadro, as precárias condições de trabalho, vencimentos defasados, ambiente insalubre, falta de material de expediente, fatores que sem dúvidas, enfraquece o serviço público, pois se torna perigoso o exercício da função e o pior: prejudica toda a sociedade e traz riscos à vida dos internos e dos servidores”, diz a nota do Sintac.

Conforme o sindicato, a situação precária se arrasta há muitos anos. “Mas não se pode mais assistir passivamente que tanto os internos quanto os operadores da medida (agentes e servidores) sejam colocados em condições de risco, restringindo assim o direito à vida”.

O presidente da Fundac, Noaldo Meirelles, rebateu as acusações do sindicato dos servidores. Segundo ele, não existe má condições de trabalho nas unidades do órgão e a questão salarial já vem sendo discutida com os servidores.

“Essa postura do sindicato me causou estranhamento justamente após termos nos reunido na quinta-feira para discutir o PCCR, que é uma pauta antiga deles. Eu inclusive me comprometi a fazer projeção financeira a partir da arrecadação do estado. Sinceramente, não entendi a postura”, disse Meirelles.

O dirigente também contestou uma outra informação divulgada pelo Sintac, de que teria dado voz de prisão a quatro funcionárias da Casa Educativa, que acolhe adolescentes do sexo feminino, em João Pessoa, após a fuga de duas internas na unidade. Noaldo disse que houve apenas a recomendação para que elas fossem até a delegacia para prestar esclarecimentos. O presidente destacou, no entanto, que foi aberta uma sindicância para apurar uma possível facilitação na fuga.

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Jornal da Paraíba

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