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VIDA URBANA

Sindicato e HU se reúnem para decidir se hospital adere à greve na UFPB

Cerca de 3 mil servidores da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) estão com atividades paralisadas. Na reunião de sexta, Sindicato e HU decidem se hospital se une à greve.

Publicado em 08/08/2011 às 16:39

Da Redação

Funcionários do Hospital Universitário Lauro Wanderley, da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), e diretores do Sindicato dos Trabalhadores em Ensino Superior da Paraíba (SintesPB) vão se reunir para decidir se o hospital vai aderir à greve das instituições federais de ensino superior. O encontro será na próxima sexta-feira (12), às 9h, na sede do HU.

Cerca de 3 mil servidores técnico-administrativos do campus de João Pessoa da UFPB aderiram à retomada da greve na última quarta-feira. Biblioteca Central, laboratórios, departamentos e coordenações de cursos estão com os trabalhos paralisados desde então. O posicionamento dos funcionários do HU quando à adesão ao movimento segue indefinido até a próxima sexta.

De acordo com uma das diretoras do SintesPB, Geralda dos Santos, a decisão sobre o HU também paralisar suas atividades será tomada nessa reunião. “É meio complicado fazer com que os funcionários do HU se juntem a nós nessa causa. Nós temos que manter 30% dos serviços essenciais em funcionamento. Mas, na reunião de sexta teremos uma definição”, explicou a diretora.

Geralda dos Santos ainda afirmou que 50 funcionários do SintesPB, líderes do movimento grevista, viajarão para Brasília na madrugada desta terça para tratar dos encaminhamentos da greve, junto a outras instituições federais de ensino superior.

Sobre a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que determina que metade dos servidores voltem ao trabalho, sob pena de serem multados em R$ 50 mil diários, a diretora do SintesPB foi enfática. “Isso é uma estratégia suja do Governo. Todos sabemos que a greve é um direito de todo trabalhador. A gente tem que manter 30% dos serviços essenciais em funcionamento e estamos fazendo isso”, declarou.

Ela também explicou que o Sindicato ainda não deliberou sobre o assunto. “Apenas quando formos notificados oficialmente sobre a determinação do STJ, é que vamos conversar para saber que medida tomaremos”, afirmou Geralda dos Santos.

Reivindicações

No momento, as principais reivindicações do servidores técnico-administrativos das universidades federais brasileiras são a instalação da mesa de negociação com o Ministério da Educação (MEC) e Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão e a retirada imediata do pedido de ilegalidade da greve.

Estão na discussão detalhes sobre a campanha salarial emergencial de 2011. Entre as exigências, os trabalhadores querem reajuste salarial, piso de três salários mínimos, reposicionamento de aposentados e isonomia salarial e de benefícios.

Eles também reivindicam o fim da terceirização de serviços e a abertura imediata de concursos públicos para substituição da mão de obra terceirizada em todos os níveis da carreira para as áreas administrativas e dos HUs e extensão das ações jurídicas transitadas e julgadas.

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Jornal da Paraíba

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