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VIDA URBANA

´Só 21% das cidades têm CEOs

Paraíba dispõe de 51 CEOs em 47 cidades, conforme dados do Ministério da Saúde; atendidos pelo Programa Brasil Sorridente aumentou 17,3%.

Publicado em 01/06/2013 às 6:00 | Atualizado em 13/04/2023 às 18:08


Em 11 anos, o número de municípios atendidos pelo Programa Brasil Sorridente na Paraíba cresceu 17,3%, passou de 185, em 2002, para 217 neste ano. Entretanto, 176 cidades paraibanas ainda não dispõem de Centro de Especialidades Odontológicas (CEO). Os dados foram repassados pelo Ministério da Saúde (MS).

Ainda de acordo com o MS, a Paraíba dispõe de 51 CEOs que estão instalados em 47 cidades, revelando que apenas 21% dos municípios paraibanos estão contemplados com o equipamento. Do total de centros especializados, quatro estão presentes em João Pessoa e dois em Campina Grande.

Para ter acesso aos serviços prestados pelos CEOs, os pacientes são encaminhados através do Programa Saúde da Família (PSF), Unidades Básicas de Saúde (UBS) e de escolas que possuem atendimento básico odontológico. O Programa Brasil Sorridente é instituído pelo Governo Federal, em parceria com os municípios.

A Secretaria de Estado de Saúde (SES), informou através da assessoria de comunicação, que existem projetos de ampliação para outros municípios que ainda não disponibilizam de CEOs, porém estes ainda precisam ser credenciados junto ao Ministério da Saúde.

Em João Pessoa, das quatro unidades de CEOs existentes, três estão instaladas nos Centros de Atenção Integral à Saúde (Cais), localizados nos bairros Jaguaribe, Torre e Mangabeira.

O quarto CEO funciona no Centro Odontológico de Cruz das Armas (Coca), no bairro de mesmo nome, onde, segundo a direção do local, cerca de cinco mil pessoas são atendidas mensalmente, se destacando com o maior número de atendimento entre os centros especializados da capital.

No entanto, a demanda do CEO da Torre têm crescido mensalmente. Em fevereiro desse ano, foram realizados 3.444 atendimentos, sendo 1.122 urgências, em março o número de pacientes passou para 4.039, destes, 1.658 foram urgência e no mês passado os atendimentos totalizaram 5.032, dos quais 2.263 foram urgências, conforme os dados repassados pela diretora do local, Márcia Luciana Machado. “Nós podemos atribuir esse aumento de pacientes à divulgação dos serviços, que está cada vez mais presente nas mídias locais, bem como pelo atendimento que é realizado 24 horas”, afirmou ao completar que no CEO Torre existem 40 dentistas, sendo 13 da urgência.

Lucicleide Gonzaga Marinho, 37 anos, mora no Funcionários II e buscou a urgência do CEO da Torre, pela primeira vez, porque há três dias sofria com dor de dente. “Fui no posto de saúde do bairro e me encaminharam para cá”, disse. A dentista que lhe atendeu constatou que a restauração do dente havia caído e ocasionou uma fratura, o que só será reparado com a realização do tratamento de canal, mas de antemão, Lucicleide foi medicada para aliviar a dor e encaminhada para dar entrada nos exames necessários para a iniciação do canal, que também serão feitos pelos SUS.

Nos Centros de Especialidades Odontológicas, a população tem acesso a diversos serviços como diagnóstico bucal, com ênfase na detecção do câncer bucal, periodontia especializada, cirurgia oral, exceto dos tecidos moles e duros, tratamento de endodontia especializada, odontopediatria, prótese, radiologia e clínica geral.

MUNICÍPIOS SEM VERBA

Para o presidente Federação das Associações dos Municípios da Paraíba (Famup), Rubens Germano (Buba), os CEOs na Paraíba seguem a política nacional, mas nem todos municípios paraibanos possuem condições financeiras de arcar com as despesas, que vai desde a contratação de profissionais até a manutenção de equipamentos. “Cada município recebe do Ministério da Saúde o incentivo financeiro na ordem R$ 6 mil para manter um CEO tipo I, que deve contar com três consultórios odontológicos. No entanto, a média salarial de cada dentista é de R$ 3 mil. Quer dizer, o município precisa ter capacidade de bancar esse serviço, os profissionais e ainda o custeio da manutenção dos equipamentos”, detalhou.

Buba Germano ressaltou que embora haja perspectivas para implantar mais unidades de CEO no Estado, se faz necessária a melhoria das transferências de incentivo para os municípios, por parte do Ministério da Saúde. (Colaborou Luzia Santos)

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Jornal da Paraíba

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