VIDA URBANA
Surto de microcefalia já supera a barreira dos 4 mil casos no país
Governo já foi informado de 200 novos casos. Zika vírus se espalha pelas Américas.
Publicado em 27/01/2016 às 7:45
O número de casos de microcefalia registrado no Brasil não para de crescer. Mesmo sem um novo boletim do Ministério da Saúde, o governo federal já foi informado que os casos relacionados ao zika vírus já passam de quatro mil.
Espera-se para os próximos dias um comunicado oficial e novas formas de combater o mosquito Aedes aegypti, transmissor do vírus.
Os números indicam que, a cada semana, são contabilizados 200 novos casos de microcefalia. Até o dia 16 de janeiro, tinham sido contabilizados 3.893 casos e o Ministério da Saúde informou, destes, 230 tiveram confirmação de microcefalia, e outros 282 foram descartados. Os demais casos continuam em investigação.
A crescente no número de casos repercute no exterior e deve diminuir o número de visitantes ao Brasil. Grávidas com passagens aéreas do Grupo Latam (formado pelas empresas Tam e Lan), compradas para países nos quais circula o vírus zika, poderão pedir reembolso do bilhete.
Essa alternativa foi divulgada ontem pelo grupo, e é destinada a gestantes com passagens para o Brasil, e ainda outros países na zona de risco Colômbia, El Salvador, Guatemala, Guiana Francesa, Haiti, Honduras, Martinica, México, Panamá, Paraguai, Porto Rico, Suriname e Venezuela.
Para as grávidas que se encontram em um dos destinos citados, as empresas colocam a possibilidade de adiantarem o retorno, sem cobranças adicionais, dependendo apenas da disponibilidade de assentos.
Para as que ainda não viajaram, a alternativa é alterar o destino do voo, com pagamento de possíveis diferenças de tarifas, ou solicitar o reembolso do bilhete.
Além da atenção das companhias aéreas, o governo dos Estados Unidos emitiu alerta para que gestantes evitem viagens para países que registram transmissão do vírus zika.
COLÔMBIA
O governo da Colômbia calcula que 500 bebês podem nascer com microcefalia no país por causa do zika vírus e que um número similar de pessoas pode sofrer com a síndrome de Guillain-Barre, informou o presidente Juan Manuel Santos. Em uma resolução emitida no início deste mês, o Ministério da Saúde colombiano sugeriu que as mulheres "evitem engravidar" durante a fase de expansão do zika vírus. (Com informações do G1 e Agência Brasil)
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