VIDA URBANA
Trânsito é liberado em todas as rodovias bloqueadas pelo MST
Segundo a PRF, todos os 11 pontos de manifestação do MST já estão liberados. Representantes do movimento se reuniram com o governador durante os protestos.
Publicado em 11/03/2015 às 15:00
Foram liberadas, por volta das 14h30 desta quarta-feira (11), todas as rodovias bloqueadas por protestos do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o último trecho liberado foi a via entre Patos ao Vale do Piancó, na BR-361. Durante os bloqueios em todo o Estado, representantes do MST estiveram reunidos com o governador Ricardo Coutinho.
As manifestações começaram por volta das 7h desta quarta-feira. Seis partes da BR-230 foram interditadas: a comunidade de Café do Vento, em Sobrado, na ponte sobre o Rio Paraíba; São José da Mata (distrito de Campina Grande); a entrada de Taperoá; no trecho de Patos; Sousa; e no km 379, em Condado.
Foram bloqueados ainda o km 127 da BR-101, na divisa entre a Paraíba e Pernambuco; a BR-104, nos trechos em Queimadas e no km 83, em Remígio; a BR-361, no trecho que liga Patos ao Vale do Piancó; e a BR-412, em Monteiro. Ao todo, foram 11 pontos de manifestação em todo o Estado.
A PRF afirmou que as manifestações foram pacífica. Agentes estiveram durante toda a manhã nos trechos interditados para orientar os motoristas e garantir a segurança dos manifestantes.
Conforme Augusto Belarmino, articulador político do movimento, o objetivo da manifestação - que está acontecendo em diversos Estados do país - é pressionar o governo para a realização da reforma agrária, questionar a atual produção transgênica e colocar em pauta outros projetos.
Reunião
Na reunião com o governador, que começou às 10h, representantes do MST apresentaram doze pontos de reivindicação do movimento. Segundo Augusto Belarmino, articulador político do movimento, Ricardo Coutinho se comprometeu a analisar as demandas. Uma segunda reunião foi marcada para o dia 26 de março entre o MST, o governador e todos os secretários do Estado.
Comentários