VIDA URBANA
UFCG e UEPB estão na mesma situação
Em Campina Grande, UFCG e UEPB estão com obras que já estão paralisadas em até dois anos.
Publicado em 18/02/2014 às 6:00 | Atualizado em 23/06/2023 às 12:25
Nas universidades Federal de Campina Grande (UFCG) e Estadual da Paraíba (UEPB), algumas obras estão paralisadas em até dois anos, devido ao aguardo de verbas para investimento ou abandono por parte da empresa construtora.
Segundo o prefeito do campus sede da UFCG, Geraldo Baracuhy, três obras estão paradas. Uma delas é a construção do posto médico. Na UEPB, o pró-reitor adjunto de Infraestrutura, Gustavo de Brito, contou que o Laboratório de Química espera investimento através de verbas parlamentares.
O prefeito da UFCG explicou que além do posto de saúde, que já iniciou a licitação para a contratação de uma construtora, também os prédios de Artes e outro que abrigará os estudantes do curso de Engenharia de Petróleo, estão parados há cerca de dois anos. “As paralisações aconteceram porque a empreiteira responsável abandonou as construções e então nós tivemos que enfrentar um processo jurídico, que demorou por questões burocráticas e também pelo próprio litígio, já que a empresa também tem direito a ampla defesa, mas já estamos com projetos para a realização de outras licitações”, disse.
Ele contou que em casos de abandono, a empresa é multada em 10% no valor do que falta ser feito na obra e além disso, fica fora da concorrência da próxima licitação. “Existe um prejuízo sim, mais ainda com relação ao campo de ensino e o que estamos fazendo são ajustes internos para abrigar os alunos”, informou. O prefeito também afirmou que 30 obras deverão ser iniciadas e estão em processo licitatório em todos os campi da universidade. Além disso, 10 obras já estão sendo concluídas ou iniciadas, como no campus da cidade de Sumé, onde estão sendo construídas mais salas de aula. “A maioria das obras é realizada com recursos do Ministério da Educação (MEC). Nos últimos seis anos já foram construídos 186 prédios em todos os campi da UFCG”, frisou.
Na UEPB, para o Laboratório de Química, já foi realizado um serviço de início de construção do alicerce, com a explosão de pedras no solo, mas a obra, que possui uma estimativa de R$ 5 milhões a R$ 6 milhões, ainda aguarda verbas para sua continuação, através de emendas parlamentares. Conforme o pró-reitor adjunto de Infraestrutura, Gustavo de Brito, outras obras estão em andamento, como a ampliação do Laboratório de Anatomia, que deverá ser concluído na primeira quinzena de março. Dessa forma, os estudantes de Saúde não deverão utilizar o laboratório durante praticamente todo o segundo semestre de 2013, que se encerra no final de março. “Essa ampliação foi necessária e partiu de um entendimento entre professores e alunos”, destacou o pró-reitor adjunto.
Além dessas obras, ele informou que já foi concluída a reforma da Clínica de Odontologia e do Laboratório de Biologia. No campus de Araruna está sendo construído o prédio do curso de Engenharia Civil, e várias reformas estão sendo feitas em todos os campi da instituição. “Nós vamos atendendo inicialmente as demandas mais emergenciais, mas no ano passado não deixamos de atender nenhuma. Este ano será mais difícil ainda, mas vamos tentar novamente”, contou. No campus de Campina Grande, a Central de Aulas e o prédio das Três Irmãs estão passando por um processo de instalação de drenagem. Já no Centro de Ciências da Tecnologia (CCT) foi instalado uma tela para coibir a ação de bandidos. “São muitas as reformas e estamos sempre ampliando ou melhorando algum espaço”, acrescentou. (Isabela Alencar)
Comentários