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VIDA URBANA

UFPB recupera apenas 37,2% das bolsas de pós-graduação cortadas pela Capes

No entanto, 217 cotas permanecem extintas pela Capes.

Publicado em 08/04/2020 às 8:00 | Atualizado em 08/04/2020 às 10:35


                                        
                                            UFPB recupera apenas 37,2% das bolsas de pós-graduação cortadas pela Capes
Foto: Divulgação

				
					UFPB recupera apenas 37,2% das bolsas de pós-graduação cortadas pela Capes
Foto: Divulgação. Foto: Divulgação

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) devolveu 129 bolsas de pós-graduação para 32 programas na Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Mesmo com o retorno, a a instituição continua ainda com 217 bolsas a menos. Elas se referem ao corte de 346 bolsas da UFPB, definidos no último dia 9 de março.

Os programas de pós da UFPB que tiveram devoluções de bolsas foram os de química (duas de mestrado e cinco do doutorado), sociologia (duas no mestrado e 12 doutorado), ecologia (duas de mestrado), economia (seis no mestrado), educação (uma de mestrado), energias renováveis (uma no mestrado), enfermagem (duas no doutorado), engenharia civil (uma de mestrado), engenharia elétrica (quatro no mestrado) e engenharia mecânica (três de mestrado).

Também devolveram para os cursos de física (duas de mestrado e nove do doutorado), geografia (seis no mestrado), letras (nove de mestrado), matemática (quatro no mestrado), modelagem matemática (uma de mestrado), modelos de decisão de saúde (uma de mestrado e três de doutorado), música (uma no mestrado), psicologia social (uma de mestrado) e agronomia (sete de doutorado).

Ainda foram contemplados os programas de ciência animal (três de mestrado), zootecnia (oito no mestrado), administração (duas de mestrado), antropologia (seis no mestrado), arquitetura e urbanismo (uma no doutorado), artes visuais (três de mestrado), ciência da informação (uma no mestrado e duas no doutorado), agroecologia (duas de mestrado), ciências biológicas (duas no mestrado e três de doutorado), nutrição (uma no doutorado), ciências jurídicas (uma de mestrado), desenvolvimento do meio ambiente (nove no mestrado) e de computação, comunicação e artes (uma no mestrado).

Avaliação

A pró-reitora de Pós-Graduação (PRPG) da UFPB, professora Maria Luiza Feitosa, avalia como positivas as mudanças para a instituição, mas questiona os critérios adotados.

“De qualquer forma, tivemos uma devolução significativa das bolsas, uns 40%. No entanto, o que se percebe é que ainda não está sendo aplicado totalmente o modelo de redistribuição de bolsas, criado pela própria Capes. No primeiro momento, o padrão existente não foi contemplado e questionamos isso. Desta vez, seguiram menos ainda os parâmetros e não sabemos os critérios adotados”, argumenta.

Para a professora, as modificações na Capes vêm gerando insegurança com relação às concessões das bolsas. “Ninguém sabe como estão trabalhando. Não há dados seguros de que área foi mais ou menos contemplada. A Capes está sem divulgar informações dos números totais no país. De maneira imediata, podemos dizer que o retorno de bolsas foi positivo. Mas a insegurança persiste por não sabemos a partir de que critérios estão tirando e devolvendo as bolsas”, acentua.

Sem bolsas

De acordo com dados da Pró-Reitoria de Pós-Graduação (PRPG) da UFPB, sobre o antes e o depois do modelo de redistribuição da Capes, programas como ciência do solo e serviço social continuam sem bolsas de mestrado. Filosofia e história também permanecem com as bolsas de mestrado cortadas, viraram cotas de empréstimo (não pertencem mais à UFPB e continuam valendo até os contratos com os bolsistas se encerrarem).

O Fórum Nacional de Pró-Reitores de Pesquisa e Pós-Graduação (Foprop) alerta que a Portaria Nº 34 ocasionou perdas de bolsas nos programas de pós-graduação e aumentou cortes que já tinham começado no ano passado. “Os cortes independem da nota ou região em que se encontram os cursos. Nem mesmo os programas nota 6, padrão de excelência internacional, foram poupados”, comenta a gestora da UFPB.

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Angélica Nunes

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