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VIDA URBANA

Viaduto do Geisel vai beneficiar 600 mil pessoas e deve ser concluído em 2016

Apesar do benefício da obra para o tráfego de veículos, moradores temem ter que deixar casas e pequenos comércios na área.

Publicado em 17/09/2015 às 6:00

As obras do viaduto Eduardo Campos, mais conhecido como viaduto do Geisel, em João Pessoa, vão beneficiar mais de 600 mil pessoas e devem ser entregues até agosto de 2016. Segundo a Superintendência de Obras do Plano de Desenvolvimento do Estado (Suplan), será uma das entregas do governo do Estado, alusivas ao aniversário da capital da Paraíba, no ano que vem.

De acordo com a superintendente da Suplan, Simone Guimarães, com a conclusão do viaduto, o resultado promete melhorar o trânsito na área, onde pessoenses e motoristas que vêm de outras cidades enfrentam problemas diários com o tráfego lento de veículos. "Essa é a maior obra de mobilidade urbana na capital. O viaduto terá 1,75 quilômetros (km) de extensão, quatro alças e um elevado, com finalidade de melhorar o acesso viário na BR-230, uma obra tão grande quanto o Trevo das Mangabeiras”, garantiu Simone Guimarães.

Segundo a Suplan, as mudanças no trânsito seguirão acontecendo, de acordo com a necessidade das alterações, para que a construtora prossiga com o andamento da obra, sem atrasá-la. As obras no Viaduto do Geisel estão sendo executadas pelos governos federal e estadual e são mais de R$ 30 milhões em investimentos.

Apesar dos benefícios que a obra promete, muitas pessoas estão temendo que com a construção do viaduto, precisem sair do local. Este é o caso do comerciante Sebastião Bernardo de Sena, 40 anos, após construir sua casa às margens da BR-230, no bairro do Geisel, em João Pessoa, ele está com medo de ser obrigado a sair da área.

Há cerca de um ano e meio, segundo ele, os comerciantes locais foram procurados pela Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP), para que eles desocupassem os estabelecimentos em um prazo de 24 horas. O motivo do aviso foi a construção de duas vias que darão acesso ao viaduto que está sendo construído no local. “A gente não tem para onde ir. A nossa vida foi construída aqui, todo o sustento da nossa família vem do nosso trabalho no bar. O nosso filho também trabalha aqui com a gente. E meu marido é aposentado, mas ele só ganha um salário mínimo. Então não dá para o nosso sustento”, afirma Ivanira Rodrigues, esposa de Sebastião.

Carmelita Maria Marques, dona de um bar e residente do local há 40 anos, explica que faltam informações sobre o que vai acontecer com eles. “Antes da construção, eu tinha mais ou menos uns R$ 5 mil de lucro. Agora a gente não lucra quase nada, só trabalha pra o sustento mesmo”, relata. Além dos dois bares, do outro lado da rodovia, há mais um bar e uma borracharia que também estão ameaçados de demolição. (Colaborou Umberlândia Cabral)

DESOCUPAÇÃO
A Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedurb) informou que, de fato, o aviso foi emitido pelo órgão há um ano, contudo, foi feita uma nova reunião e ficou decidido que a desocupação seria feita pela Suplan, tendo em vista que a obra é realizada pelos governos federal e estadual. Já a Suplan informou que o órgão vem estudando formas e tomando providências para relocá-los o mais breve possível.

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Jornal da Paraíba

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