Vigília dos policiais completa uma semana; greve não é descartada

Inaê Teles

A vigília dos profissionais das Polícias Civil, Militar, Corpo de Bombeiros e agentes penitenciários, completa uma semana nesta quinta-feira (17) e indicativo de greve não é descartado. As categorias reivindicam, acampadas na Praça João Pessoa, o pagamento da PEC 300.

De acordo com Marcílio Brás, presidente da Associação dos Subtenentes e Sargentos da Polícia Militar da Paraíba (Asspom), o movimento está vivo e a orientação é para que apenas os policiais que estejam de folga participem da vigília. “Nós não queremos prejudicar a população”, explicou.

O motivo da vigília é o impasse em relação ao pagamento do reajuste salarial que ficou popularmente conhecido como PEC 300. Segundo o secretário de administração, Gilberto Carneiro, o Estado não tem condições de pagar o benefício salarial para os policiais.

Segundo Marcílio, a espectativa é que até o próximo dia 25 o Governo apresente uma proposta satisfatória para as categorias. “A gente espera que o Governo pague no próximo mês o reajuste", explicou.

Greve

O presidente da Asspom disse ainda que a possibilade de greve não está descartada, mas só deverá acontecer após o dia 25. “Por enquanto vamos esperar a proposta do Governo”, afirmou.

No próximo dia 28 está prevista uma assembleia geral para votar a proposta que deverá ser apresentada pelo Governo até o dia 25. A assembleia será no ginásio da Caixa Beneficente, no Centro de João Pessoa.

Governo

O governador Ricardo Coutinho disse nesta quinta-feira (17) que o Estado não vai se "agachar" diante do movimento dos policiais. "Três ou quatro pessoas não devem achar que podem fazer chantagem com o Governo", disse.

Ricardo completou afirmando que essas pessoas são as mesmas que estavam apoiando a antiga gestão e que agora " tentam semear a discordia total", concluiu.