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VIDA URBANA

Vigitel: 58,5% dos pessoenses passam mais de 3 horas na TV, tablet ou celular

Estudo também revelou sedentarismo, mas preocupação com alimentação.

Publicado em 25/07/2019 às 17:03 | Atualizado em 26/07/2019 às 15:19


                                        
                                            Vigitel: 58,5% dos pessoenses passam mais de 3 horas na TV, tablet ou celular

				
					Vigitel: 58,5% dos pessoenses passam mais de 3 horas na TV, tablet ou celular

Estudo inédito do Ministério da Saúde aponta que 58,5% da população adulta na Paraíba passa o tempo livre vendo televisão ou usando computador, tablet ou celular. Os dados revelam também que os homens (61,2%) passam mais tempo nesta atividade do que as mulheres (56,2%). A Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) 2018, divulgada nesta quinta-feira (25), demonstra, ainda, que 53,9% está com excesso de peso, considerando o índice de massa corporal (IMC)  maior do que 25.

Para a pesquisa, em João Pessoa, foram realizadas 2.002 entrevistas, sendo 638 delas com homens e 1.364 mulheres. Em todos os dados, o intervalo de confiança é de 95%.

Além de traçar um perfil em termos percentuais de atividades físicas e do excesso de peso e de obesidade em todas as capitais brasileiras, a Pesquisa Vigitel 2018 também apresenta informações sobre outros fatores de risco ou proteção para doenças crônicas como a tabagismo, padrões de alimentação, consumo de bebidas alcoólicas, autoavaliação do estado de saúde, prevenção de câncer e morbidade referida. As estimativas para o conjunto da população das 27

cidades são também apresentadas segundo sexo, faixa etária e nível de escolaridade.

Atividades físicas

Além do percentual alto de pessoas que passam mais de três horas em frente a plataformas digitais, a Pesquisa Vigitel 2018 também constatou que apenas 39,3% praticam atividades físicas no tempo livre equivalentes a pelo menos 150 minutos de atividade de intensidade moderada por semana. O percentual é maior do que a média obtida no conjunto das 27 cidades entrevistadas, no percentual de 38,1%, sendo maior entre homens (45,4%) do que entre mulheres (31,8%). Em ambos os sexos, a frequência dessa condição tendeu a diminuir com a idade e aumentou fortemente com o nível de escolaridade.

O Vigitel também analisou a prática de atividade física a indivíduos no deslocamento para o trabalho/escola e na atividade ocupacional (através de caminhada ou com bicicleta, por exemplo) e considerou insuficientes quando ele não alcançar o equivalente a pelo menos 150 minutos semanais de atividades de intensidade moderada ou pelo menos 75 minutos semanais de atividades de intensidade vigorosa. Neste quesito, 11,7% dos entrevistas em João Pessoa revelam se exercitar no trajeto até o trabalho dentro dos parâmetros da pesquisa.

Tabagismo

A pesquisa também perguntou aos entrevistados quem era fumante, sendo considerada a afirmação independentemente do número de cigarros, da frequência e da duração do hábito de fumar. Assim como na última pesquisa, 7,1% dos entrevistados em João Pessoa revelaram serem fumantes. Do universo entrevistados de homens e mulheres, 11% deles e 4% delas afirmaram fumar. Além do fumo ativo, 8,7% afirmaram serem fumantes passivos no domicílio e 7,2% no local de trabalho.

No conjunto das 27 cidades, a frequência de adultos fumantes foi de 9,3%, sendo quase duas vezes maior no sexo masculino (12,1%) do que no feminino (6,9%). No total da população, a frequência de fumantes tendeu a ser menor entre os adultos jovens (antes dos 25 anos de idade) e entre os adultos com 65 anos e mais. A frequência do hábito de fumar diminuiu com o aumento da escolaridade e foi particularmente alta entre homens com até oito anos de estudo (17,0%).

O tabagismo e a exposição passiva ao tabaco são importantes fatores de risco para o desenvolvimento de uma série de doenças crônicas, tais como câncer, doenças pulmonares e doenças cardiovasculares, de modo que o uso do tabaco continua sendo líder global entre as causas de mortes evitáveis.

Álcool e refrigerante

Um ponto positivo diz respeito ao percentual de mulheres maiores de 18 anos que, consumiram quatro ou mais doses de bebida alcoólica em uma mesma ocasião, segundo as capitais dos estados brasileiros e o Distrito Federal. Apenas 7% das mulheres da capital paraibana declararam se enquadrar nesta hipótese.

Dados inéditos de mortalidade do Ministério da Saúde apontam que 1,45% do total de óbitos ocorridos entre os anos de 2000 a 2017 estão totalmente atribuídos à ingestão abusiva de bebidas, como doença hepática alcóolica. Quando verificado o número de mortes entre os sexos, os homens morrem aproximadamente nove vezes mais do que as mulheres por causas totalmente atribuídas ao álcool. Os óbitos excluem acidentes e violências e outras causas parcialmente atribuídas.

De acordo com a OMS, em todo o mundo, mais de 3 milhões de homens e mulheres morrem todos os anos pelo uso nocivo de bebidas alcoólicas. Ao todo, 5% das doenças mundiais são causadas pelo álcool.

Quanto ao consumo de refrigerantes em cinco ou mais dias da semana, apenas 6% declararam bebr com esta frequência em João Pessoa, o melhor percentual entre as capitais brasileiras, empatado apenas com Salvador (BA). Destaque também nas análises pelo sexo: as menores frequências, no sexo masculino, ocorreram em Salvador (5,4%), João Pessoa (7,8%) e Natal (9,1%) e, no sexo feminino, em Fortaleza (4,2%), João Pessoa (4,6%) e Maceió (4,7%).

Sobre a Vigitel

A pesquisa Vigitel foi implantada em todas as capitais dos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal, em 2006, com o objetivo de monitorar a frequência e a distribuição dos principais determinantes das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) por inquérito telefônico. O Vigitel compõe o sistema de Vigilância de Fatores de Risco de DCNT do Ministério da Saúde e, conjuntamente com outros inquéritos, como os domiciliares e em populações escolares, vem ampliando o conhecimento sobre as DCNT no País.

Os resultados desse sistema subsidiam o monitoramento das metas propostas no Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis no Brasil, 2011–2022, o Plano Regional, o Plano de Ação Global para a Prevenção e Controle das DCNT, da Organização Mundial da Saúde, bem como das metas de DCNT referentes à agenda 2030 dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável.

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Angélica Nunes

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