icon search
icon search
home icon Home > cotidiano > vida urbana
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

VIDA URBANA

Violência em pontos turísticos da capital

Assaltos, tráfico de drogas e prostituição vem afastando turistas dos cartões postais de João Pessoa.

Publicado em 08/01/2012 às 6:30


Tráfico de drogas, assaltos e prostituição tomaram conta de alguns pontos turísticos de João Pessoa. As cenas de consumo de drogas se repetem todos os dias em um dos cartões postais da capital, a Casa da Pólvora, Centro. Com a chegada das festas de fim de ano e do verão, os comerciantes temem que a violência afaste os turistas, já os moradores estão com medo dos assaltos e evitam sair de casa.

“Todos os dias se você vier na Casa da Pólvora a partir das 17h vai poder ver muitos adolescentes consumindo crack, meninas se prostituindo e casais praticando sexo na frente de todo mundo. Ninguém mais se arrisca a visitar o local porque, com certeza, será vítima de assalto. Um local tão bonito, com tanta história, está praticamente abandonado e entregue aos criminosos,” revelou um morador que preferiu não se identificar.

Um outro morador disse que a polícia realiza um número insuficiente de rondas no local. “A polícia quase nunca passa. Os viciados em droga tomam conta do local e quem passar perto é assaltado. Em determinados horários a gente evita sair de casa para não correr o risco de ser vítima,” afirmou o morador. O temor de moradores e turistas reflete no número de visitações. “Hoje em dia só quem vem à Casa da Pólvora são drogados e garotas de programas,”
O guia de turismo, Fagner Araújo, trabalha acompanhando grupos de turistas de todo o Brasil, apresentando um pouco da história de João Pessoa. Porém, o profissional revelou que para visitar alguns locais é necessário solicitar o acompanhamento de uma equipe policial. “À Casa da Pólvora eu já não levo os turistas. Apesar da riqueza cultural do local e da beleza arquitetônica, o número de assaltos e consumo de drogas na região é muito alto e o risco do visitante ser vítima de algum tipo de violência é muito alto. Por este motivo eu fui deixando de levar os visitantes ao local, mas quando eles querem realmente conhecer eu solicito antes que a Polícia Militar garanta a nossa segurança,” explicou o guia Fagner Araújo.

A violência não fica restrita à Casa da Pólvora. Quem for visitar a Igreja de São Francisco, Centro, considerada uma das mais belas do Estado, deve ficar atento aos horários. Ao entardecer, criminosos ocupam o largo do parque arquitetônico para a prática de delitos. O assalto é o crime mais recorrente.

“Durante o dia os policiais estão sempre por aqui, principalmente de 9h às 12h e das 14h até às 17h, os horários escolhidos pelos turistas para visitar a igreja, mas durante a noite a região fica totalmente deserta e perigosa, sem policiamento,” afirmou o comerciante Humberto Arruda. Ele ainda acrescentou que apesar dos assaltos ainda registrados no local, a implantação da Companhia de Atendimento ao Turista (Ceatur) trouxe mais segurança ao local.

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp