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COTIDIANO

Zilda Arns morre em terremoto e Dom Aldo destaca exemplo de mulher

Gabinete do senador Flávio José Arns recebeu informação nesta quarta. Familiares buscam saber mais detalhes sobre a morte.

Publicado em 13/01/2010 às 9:55

Do G1

Zilda Arns Neumann, coordenadora internacional da Pastoral da Criança, morreu no terremoto no Haiti, ocorrido nesta terça-feira (12). A informação foi divulgada na manhã desta quarta-feira (13) pelo gabinete do senador Flávio José Arns, sobrinho de Zilda, em Curitiba.

Ele irá acompanhar a missão brasileira que seguirá nesta manhã para o Haiti. "Ela faleceu mesmo. Ela estava junto com um tenente e os dois foram atingidos e morreram", disse Flávio Arns ao G1.

Zilda Arns Neumann tinha 73 anos, era médica pediatra e sanitarista, fundadora e coordenadora internacional da Pastoral da Criança e fundadora e coordenadora nacional da Pastoral da Pessoa Idosa. Ela era representante da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), do Conselho Nacional de Saúde e membro do Conselho Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES).

Ela nasceu em Forquilhinha (SC) e morava em Curitiba.

A notícia repercutiu na Paraíba e arcebispo da Paraíba Dom Aldo Pagoto emitiu uma nota oficial. Confira.

É com grande pesar que a Arquidiocese da Paraíba recebe a lamentável notícia da morte da Dra. Zilda Arns Neumann, fundadora da Pastoral da Criança. Ela foi uma das vítimas do terremoto que devastou o Haiti.

A nossa querida Zilda continua viva em nossos corações pelo exemplo de mulher sempre preocupada com os mais desassistidos nos grandes bolsões de pobreza do nosso Brasil e também de outros países. O bem-estar das nossas crianças foi a preocupação que regeu a vida dessa batalhadora que chegou a ser indicada ao Prêmio Nobel da Paz. Humanitária, preocupou-se também com o outro extremo da nossa vida terrestre: as pessoas idosas, sendo fundadora da Pastoral que atende a esse público.

Dra. Zilda deixa milhares de seguidoras do seu trabalho. São líderes comunitárias espalhadas pelo mundo, que vão de porta em porta, de casa em casa, ensinando às mães noções simples de cuidados com os filhos que possam, em áreas sem condições humanas básicas, garantir a sobrevivência de milhares de meninos e meninas.

Ficará guardado na nossa memória, eternamente, aquele sorriso aprazível, de carinho, de conselheira, de mãe. Foi isso que Dra. Zilda foi: uma mãe para todos os brasileiros.

Imagem

Jornal da Paraíba

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