Juliette troca capa de EP após críticas sobre plágio de Pabllo Vittar; fotógrafa explica efeito

Técnica de fotografia de ‘efeito prisma’ foi usada na primeira foto de divulgação do primeiro trabalho musical de Juliette.

Em ação promocional de lançamento do EP, Juliette manda entregar flores em João Pessoa. Foto: Reprodução/Instagram
EP de Juliette
Em ação promocional de lançamento do EP, Juliette manda entregar flores em João Pessoa.
Foto: Reprodução/Instagram

Juliette Freire divulgou a capa de seu EP homônimo na manhã desta quarta-feira (1). Algum tempo depois, a paraibana apagou a imagem e compartilhou outra foto como sendo a capa do trabalho. O EP de estreia de Juliette será lançado nesta quinta-feira (2).

Críticas sobre plágio

Juliette Freire
Juliette Freire divulga capa de EP.
Foto: reprodução/Instagram
Pabllo Vittar
Nas redes sociais, usuários acusaram Juliette de ter plagiado capa de Pabllo Vittar.
Foto: Reprodução

Na primeira capa divulgada por Juliette, ela aparece em uma fotografia com um efeito prisma. Logo após, usuários das redes sociais associaram à capa do single “Indestrutível”, de Pabllo Vittar.

A fotógrafa e jornalista Bruna Cairo explicou sobre a técnica ao JORNAL DA PARAÍBA. Segundo ela, “esse estilo não foi criado pelo fotógrafo que fez a foto da Pabllo Vittar, muito menos pela Juliette”. A técnica consiste em utilizar um pedaço de vidro chamado prisma fractal.

“O fotógrafo coloca um pedaço de vidro chamado de prisma fractal e a ideia é brincar com a física. Você pega a saída de luz e faz várias versões da mesma foto. Fotógrafos brasileiros, como Fernando Schlaepfer e Raul Aragão, utilizam bastante essa técnica”.

Bruna Cairo ressalta que esse tipo de efeito “é tão antigo quanto a câmera analógica”. Portanto, “não tem ninguém que seja reconhecido como o criador”.

Presença do prisma em outras capas

Além de Pabllo Vittar e Juliette, o efeito prisma já foi usado em outras capas. Como por exemplo, a capa de “Dancing with the Devil… The Art of Starting Over”, de Demi Lovato.  Em 1967, a técnica apareceu na capa do álbum de Pink Floyd, intitulado “Pink floyd The Piper at the Gates of Dawn”.