CULTURA
Academia premia filmes no 'Oscar' do cinema parabaino
Presidente Wills Leal informa que Academia Paraibana de Cinema ganha sede no Espaço Cultural e institui uma série de atividades, premiando produções locais.
Publicado em 27/12/2009 às 8:12
Astier Basílio
Do Jornal da Paraíba
Academia é sinônimo de chá e velhinhos discutindo o sexo dos anjos? “A nossa, não”, responde, de prontidão, o sempre expressivo Wills Leal, presidente da Academia Paraibana de Cinema (APC). “A nossa é mais debate! A imortalidade é mais cinematográfica”, acrescentou.
Com seus gestos largos e sua voz forte, o imortal da cadeira número 4, cujo patrono é o roteirista Péricles Leal, Wills visitou a redação do JORNAL DA PARAÍBA com novidades. Amanhã, será inaugurada a sede da APC, que passará a funcionar no Espaço Cultural José Lins do Rego, em João Pessoa.
A solenidade não marcará apenas a mudança de endereço da academia, que funcionava no Cine Mirabeau. A programação é extensa e tem início às 17h, no Espaço Cultural, com: inauguração da sede da Academia Paraibana de Cinema; entrega do Diploma de Sócio Benemérito da APC ao presidente da Funesc, Maurício Burity; entrega dos Prêmios da Academia Paraibana de Cinema (o ‘Oscar’ do Cinema Paraibano); entrega dos troféus e prêmios aos vencedores do ‘II Festcine Digital do Semi-Árido’; assinatura, pelo Governo do Estado, dos contratos para produção dos roteiros aprovados pelo Prêmio Linduarte Noronha.
Grande novidade, o ‘Oscar’ do Cinema Paraibano foi analisado por uma comissão formada por membros da Academia. “Foram analisados 64 filmes”, conta Willis. Apenas duas categorias, média de ficção e filme de animação, ficaram sem premiados.
Os vencedores foram: O Sonho de Inacim (foto), de Eliézer Rolim (longa, ficção); Zé Ramalho – o herdeiro de Avôhai (longa, documentário); Cineasta da Terra, de Manfredo Caldas (média-metragem); O Plano do Cachorro, de Arthur Lins e Ely Marques (curta, ficção); Sweet Karolyne, de Ana Bárbara (curta, documentário); Alquimia com livros e uvas, de Chico Dantes (curta, experimental).
“Nossa ideia é que este (o prêmio da Academia) seja o principal prêmio do Estado. O que existe atualmente são prêmios de festivais. Queremos fazer uma premiação permanente, todo ano”, adiantou Wills Leal que vislumbra, num futuro próximo, que os agraciados com o troféu do “Oscar Paraibano” venham receber, também, uma premiação em dinheiro – atualmente, os vencedores só recebem apenas troféu.
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