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CULTURA

Artistas homenageiam Parafuso, do grupo 'Os 3 do Nordeste'

Velórios está acontecendo na pirâmide do Parque do Povo com homenagens. 

Publicado em 25/10/2016 às 12:11

Vários artistas prestaram a última homenagem, na manhã desta terça-feira (25), ao zabumbeiro dos '3 do nordeste', Carlos de Albuquerque Melo, de 76 anos, conhecido por Parafuso. O artista morreu no dia 3 de outubro, na cidade de Colônia, na Alemanha e as cinzas chegaram em Campina Grande na noite de segunda-feira (24). O velório está acontecendo na pirâmide do Parque do Povo, onde os artistas estão se apresentando e dando adeus a Parafuso.

Por volta das 10h, a banda do 2º Batalhão de Polícia Militar fez uma apresentação musical em homenagem ao artista. Após a apresentação, os padrinhos de casamento de Parafuso, Aljamar Maia e Rilávia Cardoso, subiram ao palco para falarem da relação deles com o artista e com o grupo musical que ele fazia parte. "Assim como os demais integrantes do grupo, Parafuso não morreu; ele virou lenda", falou.

O primeiro artista a se apresentar no palco foi Pinto do Acordeon que, antes de cantar, lembrou que um artista nunca morre. "O artista não morre. Eu disse isso uma vez em uma entrevista no Jô Soares. O artista nunca vai morrer e os 3 do Nordeste vão continuar porque a cidade é grande e forte", disse.

O sanfoneiro Roninho do Acordeon esteve no palco com seu trio para acompanhar as primeiras apresentações e se emocionou ao falar sobre o ídolo. "É uma sensação que eu nunca senti na minha vida - tocar com tristeza -, porque música é alegria. É emoção demais fazer parte desse momento", pontuou.

O representante da Associação Brasileira de Música e Arte (Abramus), José Bartolomeu de Araújo, também esteve no Parque do Povo e lamentou a perda do associado e amigo de longas datas. "Parafuso é um de nossos amigos e um dos melhores artistas. Quando a gente vinha em Campina Grande, a casa dele era um aconchego. É uma perda muito forte pra gente", lamentou.

No fim da manhã, o cantor e compositor Biliu de Campina chegou ao local do velório para também homenagear Parafuso e lembrou como o artista fez parte de seu reportório. "Ele escolhia muitas músicas, sempre me elogiou, disse que eu tinha uma coisa muito importante que era a identidade musical. Ele orientava muita gente", revelou.

De acordo com os familiares, artistas como Amazan e Ton Oliveira e cantores e compositores próximos a Parafuso também devem fazer apresentações em homenagem ao zabumbeiro. A urna com as cinzas de Parafuso devem ser depositadas às 15h desta terça no cemitério do Monte Santo, em Campina Grande.

Parafuso era natural de João Pessoa, mas havia recebido título de cidadão campinense. Ele era conhecido pelo talento e irreverência e era o único integrante da formação original do grupo. Além de tocar zabumba, Parafuso também tinha talento em produzir o instrumento. O artista era casado e deixa a esposa e sete filhos.

A banda foi fundada por Parafuso e dois colegas, em 1972. Ao longo da carreira, o grupo lançou cerca de 30 discos e sucessos como "É Proibido Cochilar", "Forró de Tamanco" e "Forró do Poeirão". Atualmente, os demais integrantes do grupo são Deda, como cantor, e Hedran Barreto, como sanfoneiro.

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Jornal da Paraíba

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