icon search
icon search
home icon Home > cultura
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

CULTURA

As encruzilhadas da vida é o tema da HQ 'Koko Be Good'

Estreia da quadrinista Jn Wang custa R$ 29.

Publicado em 24/12/2011 às 7:30

Por que o mundo tem que ter um padrão, onde é dito pelo que julgamos ser correto? E se a 'natureza da fera' não for realmente a benevolência para a felicidade pessoal? São questionamentos como esses que embalam o álbum de estreia da quadrinista norte-americana Jen Wang, Koko Be Good - Não é fácil ser boazinha (Leya/Barba Negra, 304 páginas, R$ 29,90).

A HQ trata dos fins e começos nas fases da vida, principalmente o amadurecimento presente na passagem da temida vida adulta, cheia de responsabilidades e padrões de conduta. Essas encruzilhadas são temas que rendem muitas obras acima da média no mundo dos quadrinhos: vale lembrar recentemente de obras como Retalhos (Quadrinhos na Cia.), de Craig Thompon, Cicatrizes (Leya/Barba Negra), de David Small, e Mundo Fantasma (Gal), de Dan Clowes.

Na história, somos apresentados a dois jovens, a Koko do título e Jon, recém-formado da faculdade que pretende viver com a namorada, mais velha que ele, no Peru. A pretensão do tímido rapaz não condiz com o seu desejo ligado ao mundo da música.

A mudança de país na verdade é um capricho que ele faz para sua cara-metade, já que ela trabalha como voluntária em um orfanato peruano.

A baixinha e alvoroçada Koko é bem diferente, sem freios e sem rumo na vida. Desapegada em estabelecer 'raízes', ela enxerga em Jon um novo projeto de seus milhares acumulados: ser boa, mesmo que não saiba exatamente como agir assim.

Apesar da leitura ser rápida, Wang tem uma irregularidade em ditar o ritmo da narrativa, principalmente na condução dos personagens, que ora são expostos, ora são ocultos (isso também vale para os coadjuvantes). A autora parece perdida no enlinhavar das encruzilhadas que seus protagonistas trilham.

Jon, por exemplo, é o fio condutor e verdadeiro protagonista da história.

Jen Wang é conhecida por suas webcomics, seu estilo não esconde sua origem asiática, com um pé na dinâmica dos mangás. É espontânea, leve e despretenciosa. Tão despretenciosa que a artista não liga para 'apagar' os traços rascunhados dos esborços nos tons pastéis. Essas 'imperfeições' pode muito bem fazer uma alusão do tema abordado. Atente pela mudança de arte quando ela passa a contar a história da infância de um personagem.

Distante de ser o melhor lançamento do ano, Koko Be Good faz jus ao título pela disposição despretenciosa de ser uma boa história em quadrinhos.

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp