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CULTURA

Casamento entre Chico e Portinari marca espetáculo 'Saudade de mim'

Focus Cia. de Dança apresenta espetáculo que mistura canções de Chico Buarque com as pinturas de Candido Portinari.

Publicado em 18/08/2015 às 6:00

Em 2013, depois de embalar As Canções que Você Dançou pra Mim com sucessos do ‘Rei’ Roberto Carlos, a Focus Cia. de Dança (RJ) volta à Paraíba para apresentar uma mistura de canções de Chico Buarque com as pinturas de Candido Portinari (1903-1962) na montagem Saudade de Mim. O espetáculo acontecerá nesta terça-feira, às 18h, na Praça da Bandeira, abrindo as atrações do dia da 40ª edição do Festival de Inverno de Campina Grande (FICG). Completam o programa gratuito com Arlequinade, da Cia. Brasileira de Ballet (SP), e A Feira, da Cia. de Dança do Teatro Municipal Severino Cabral.

Criado no ano passado por Alex Neoral, Saudade de Mim tem base num roteiro teatral que se integra ao conjunto de gestos e movimentos ao som de canções como ‘Olha Maria’, ‘Trocando em miúdos’, ‘Deus lhe pague’ e ‘Valsinha’, evocando as pinturas como O Espantalho, Casamento na Roça e O Mestiço.

“A ideia é trabalhar com artistas diferentes e trazer a dança para as outras artes. Podemos ter poemas de Drummond com uma história de Ariano e música de Villa-Lobos”, exemplifica o diretor e coreógrafo Alex Neoral. “Sou apaixonado por Chico. Não são só músicas: são poesias onde o cunho da palavra é muito forte”.

A percepção de trazer Portinari para os movimentos da companhia de dança carioca se deu em 2013, numa apresentação que Neoral realizou com Ana Botafogo na abertura da exposição dos painéis Guerra e Paz, em Belo Horizonte (MG), um pas-de-deux onde os bailarinos encarnavam personagens da obra.

“Portinari não tem a paixão carnal das letras do Chico, mas ambos tem em comum a questão do homem brasileiro”, explica. “Construi todo um roteiro teatral usando personagens do Chico. É como se cada música estivesse numa tela de Portinari e vice-versa”.

NORDESTE
No enredo de dores, amores, despedidas, triângulos amorosos e relações familiares onde todos os personagens se encontram no cenário árido idealizado por Márcio Jahu, as músicas com arranjos de Felipe Habibi são executadas, mas também declamadas pelos bailarinos em cena.

O diretor e coreógrafo afirma que é impossível não lembrar do Nordeste de Candido Portinari com o piano e acordeom utilizados para compor a carga melancólica e dramática no espetáculo.
“É um pouco da secura do Portinari”, aponta Alex Neoral. “O Nordeste sintetiza tudo que é brasileiro, as raízes brasileiras são muito fortes”.

Imagem

Jornal da Paraíba

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