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CULTURA

'Deuses' no Fest Aruanda

Programação do Fest Aruanda segue neste sábado (14) com reprise do filme 'Olho Nu' e lançamento de livros no CinEspaço.

Publicado em 14/12/2013 às 6:00 | Atualizado em 11/05/2023 às 15:28

“A gente é rascunho de pássaro, Não acabaram de fazer...”, com essas palavras do Manoel de Barros perpassa o curta-metragem dedicado ao poeta mato-grossense, Caramujo Flor (1988), de Joel Pizzini.

Olho Nu (2012), o longa de Pizzini que abriu o 8º Fest Aruanda ontem, em João Pessoa, será exibido gratuitamente hoje, às 10h, no CinEspaço (basta o público retirar a entrada na bilheteria). Além do filme-ensaio com Ney Matogrosso – o homenageado do festival – também será exibido o curta experimental (às 16h), que é uma das primeiras produções onde o ex-integrante do Secos e Molhados atua.

Logo após Caramujo Flor será projetado o longa Luz, Anima, Ação (2013), de Eduardo Calvet, documentário sobre a história da animação brasileira.

Já às 18h, no hall do CinEspaço, haverá os lançamentos dos livros Introdução ao Desenho de Som, de Débora Opolski, Luz e Sombra, de Bertrand Lira, REC: Uma iniciação à filmagem, de Matheus Andrade.

A partir das 18h20 começa o primeiro bloco da Mostra Competitiva de Curtas. Em seguida, na Competitiva de Longas, serão exibidos a ficção paraibana Tudo Que Deus Criou (2012), de André da Costa Pinto, e o documentário Cidade de Deus - 10 Anos Depois (2013), de Cavi Borges e Luciano Vidigal.

Baseado em uma história real e exibida pela primeira vez em João Pessoa, Tudo que Deus Criou gira em torno de um jovem (Paulo Phillipe, de Ferrolho) que, entre dificuldades e traumas, precisa ajudar a sustentar a família. O elenco ainda conta com Letícia Spiller, Guta Stresser e Maria Gladys.

Já Cidade de Deus - 10 Anos Depois investiga o que aconteceu com as crianças e adolescentes mobilizados nas favelas cariocas para atuar no seminal filme de Fernando Meirelles. A ideia é mostrar as transformações vividas por estes atores após o sucesso do longa.

NO TEMPO DA DITADURA

Passado no mesmo CinEspaço neste ano, o documentário Dossiê Jango, de Paulo Henrique Fontenelle, traz à tona a repentina e misteriosa morte do político, em 1976, quando seu corpo foi enterrado imediatamente, aumentando as suspeitas de assassinato premeditado.

Amanhã no Fest Aruanda o público poderá conferir a trajetória do 24º presidente do Brasil na visão do documentarista Sílvio Tendler, às 21h, na Mostra 50 Anos de Ditadura Militar pelo Olhar do Cinema Brasileiro.

Jango (1984), Troféu Margarida de Prata pela CNBB na época, narra a fase presidencial de João Goulart (1961-1964). Com trilha sonora assinada por Milton Nascimento e Wagner Tiso, o longa será exibido com uma cópia restaurada pela primeira vez na Paraíba.

Antes, às 19h, o cineasta carioca receberá o Troféu Aruanda pelo conjunto da obra. Conhecido como ‘o cineasta dos vencidos’ por abordar em seus filmes personalidades como Jango, Juscelino Kubitschek (Anos JK) e Carlos Marighella (Marighella - Retrato Falado do Guerrilheiro), Tendler produziu cerca de 40 filmes, entre curtas, médias e longas-metragens.

Domingo também será exibido Pra Frente Brasil (1981), de Roberto Farias, às 16h, e Setenta (2013), de Emília Silveira, às 19h20, ambos com os ‘Anos de Chumbo’ como tema.
A programação completa do 8º Fest Aruanda poderá ser conferida no blog do Vida & Arte (http://blogs.jornaldaparaiba.com.br/vidaearte).

Imagem

Jornal da Paraíba

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