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CULTURA

Elis de volta à Montreux

Warner reedita disco de Elis Regina, trazendo as melhores performances da cantora no festival de jazz de Montreux.

Publicado em 25/02/2012 às 6:30


Em fevereiro de 1979, a Warner Music, recém-chegada ao Brasil, fechava contrato com uma das mais importantes cantoras do país, Elis Regina (1945-1982). Não demorou muito, Elis entrou em estúdio e saiu de lá com Essa Mulher, disco que deu ao mundo a fabulosa interpretação para ‘O bêbado e a equilibrista’.

Cinco meses depois, Elis embarcaria para a Suíça, onde iria se apresentar no famoso festival de jazz de Montreux. Lá, com ingressos esgotados para sua apresentação, seria convencida a fazer um show extra, mais cedo, à tarde.

Esses dois shows acabaram sendo gravados pela Warner, que vinha lançando em disco as performances de seus artistas no festival (Gilberto Gil, Hermeto Pascoal, A Cor do Som, etc.). Mas à época, a perfeccionista Elis não havia gostado do resultado, que só veio à público quando, da morte da cantora, em janeiro de 1982, a Warner resolveu editar um LP com as melhores performances do dia, resultando no LP Montreux Jazz Festival.

Em 30 anos, esse disco foi editado, pelo menos, duas vezes em CD. A primeira, com as mesmas nove faixas. A segunda, em 2001, com nova masterização e sete faixas bônus.

Agora, a apresentação ganha mais uma edição, desta vez definitiva, sob a direção do tarimbado Marcelo Fróes (leia entrevista abaixo).

Rebatizado como Um Dia (Warner, R$ 29,90 em média), o CD agora é duplo e cada disco traz um show daquele 20 de julho. E ao contrário dos lançamentos anteriores, o repertório aparece na ordem em que foi apresentado.

O show da tarde conta com 13 faixas, entre elas o medley com três clássicos de Milton Nascimento (‘Ponta de areia’, ‘Fé cega, faca amolada’ e ‘Maria, Maria’). Nele, Elis está disposta, vibrante.

O segundo show tem 14 números e termina com a participação já lendária de Hermeto Pascoal, que havia se apresentado antes da cantora naquela noite. Com Hermeto ao piano, Elis mostra dois clássicos de Jobim (‘Corcovado’ e ‘Garota de Ipanema’) e um de Gonzagão (‘Asa Branca’).

Mas neste segundo show, Elis Regina está cansada, ofegante (vide ‘Amor até o fim’, de Gil). Contudo, isso não a impediu de mostrar uma estupenda versão jazzística para ‘Na baixa do sapateiro’, de Ary Barroso, ausente no show anterior.

Com uma tremenda banda – César Camarmo Mariano (teclados e direção musical), Hélio Delmiro (guitarra), Luizão (baixo), Paulinho Braga (bateria) e Chico Batera (percussão) - Elis fez, a despeito de suas exigências, uma antológica performance, injetando jazz em repertório que vai da bossa de Jobim ao tropicalismo de Gil, passando por Djavan (‘Samba dobrado’), Edu Lobo (‘Upa, neguinho’, ‘Corrida de jangada’, esta, presente no 2º show e esquecida nas edições anteriores) e Ivan Lins (‘Madalena’), entre outros.

Imagem

Jornal da Paraíba

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