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CULTURA

Longa com W.J. Solha é eleito o melhor filme na Dinamarca

Premiado em Roterdã e em Copenhague, longa metragem pernambucano 'O Som ao Redor' deve estrear no Brasil no próximo semestre.

Publicado em 03/05/2012 às 6:30


Ainda inédito no Brasil, o pernambucano O Som ao Redor, estreia em longas-metragens de Kleber Mendonça Filho (dos premiados curtas Vinil Verde e Recife Frio), vem colecionando prêmios ao redor do globo. Depois de Roterdã, na Holanda, o filme foi eleito o melhor no festival CPH Pix, em Copenhague, na Dinamarca.

“Depois de Roterdã, ele foi convidado imediatamente para 29 festivais pelo mundo”, avisa o artista paulista radicado na Paraíba W.J. Solha, que faz parte do elenco. “Nos Estados Unidos, o filme foi exibido no Museu de Arte Moderna (MoMA) e no Lincoln Center, ambos em Nova Iorque”, complementa.

Solha diz ainda que a 'bíblia do cinema' estadunidense, a Variety, realizou crítica elogiando a direção, montagem e elenco. “Vai estrear no verão americano em junho”, comenta.

Já em terras brasileiras, a previsão do longa está apenas para o segundo semestre. A produção mostra como a rotina dos moradores de um bairro recifense de classe média é alterada pela chegada de um grupo de segurança particular, aqueles homens que rondam a vizinhança com apitos e coletes pretos.

"O trabalho de som é elogiadíssimo", ressalta.

FELLINIS E ANTONIONIS
Além de O Som ao Redor, Solha participa também de Era Uma Vez Verônica, novo filme do pernambucano Marcelo Gomes (Cinema, Aspirinas e Urubus), com Hermila Guedes e João Miguel. A estreia nacional está prevista para junho.

Aos 70 anos, o escritor, ator e artista plástico já estava cansado do cinema pelas suas frustrações. Quando estreava uma ópera ao lado do maestro Eli-Eri Moura, o diretor de casting de Mendonça, Daniel Aragão, quando viu a performance do ator no palco foi incisivo: "É o seu Francisco", personagem que se torna 'dono do bairro' quando jovem, em uma aposta de pôquer.

Aprovando a sinopse do filme, o reencontro com a Sétima Arte proporcionou uma perspectiva original para o artista. "A sensação que tive era inédita na minha vida", admite Solha sobre trabalhar com Mendonça e Gomes. "É como estar em frente com um Fellini, um John Ford ou um Antonioni. Eles conhecem o cinema até pelo avesso", elogia.

Tanto que o ator se arriscou pelo primeiro longa de Kleber Mendonça, já na apresentação de seu personagem no filme: o 'seu Francisco' sai de madrugada de sua cobertura e vaga sozinho pela cidade até a Praia de Boa Viagem. Faz o sinal da cruz e desaparece descendo as escadas, quando a câmera focaliza uma placa com os dizeres 'Área sujeita a ataque de tubarões'.

Imagem

Jornal da Paraíba

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