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CULTURA

Morre o produtor musical Carlos Eduardo Miranda; artistas prestam homenagem

Miranda tinha 56 anos e lançou no mercado nomes como Skank, Raimundos e Gaby Amarantos.

Publicado em 23/03/2018 às 10:33 | Atualizado em 23/03/2018 às 14:45


                                        
                                            Morre o produtor musical Carlos Eduardo Miranda; artistas prestam homenagem

				
					Morre o produtor musical Carlos Eduardo Miranda; artistas prestam homenagem

O produtor musical Carlos Eduardo Miranda morreu na noite de quinta-feira (22), em São Paulo. Natural do Rio Grande do Sul, ele tinha 56 anos e sofreu um mal súbito quando estava em casa. Mirando foi responsável por lançar grupos como Skank, Raimundos, Cansei de Ser Sexy e também a cantora paraense Gaby Amarantos.

Miranda se tornou popular após se tornar jurado no reality show 'Ídolos', versão brasileira do 'American Idol', entre 2006 e 2007, no SBT. Depois ele também participou de atrações como 'Astros' e 'Qual é seu talento', na mesma emissora.

Segundo informações de amigos e famíliares, Miranda sentiu uma forte dor de cabeça. Em seguida ele foi para o quarto e se sentou na cama, onde morreu. O produtor deixa a mulher, a cantora Isabel Hammes, e uma filha de dois anos.

A carreira de Miranda na música começou nos anos 80, como músico, crítico e depois produtor. Ele se notabilizou por dar visibilidade a artistas fora do eixo Rio-São Paulo .

Artistas que trabalharam com Miranda usaram as redes sociais para lamentar a morte do produtor. “Não existem palavras suficientes pra expressar a minha eterna gratidão por ter acreditado nesses malucos de Brasília aqui! "Bah velhinho" vai ecoar pra sempre no meu coração", escreveu o vocalista da banda Raimundos, Digão.

"Se não existisse Miranda talvez a história do rock brasileiro a partir dos anos 90 fosse completamente outra. Foi ele quem literalmente descobriu e trouxe a cena várias bandas daquela geração, inclusive o Skank", escreveu Samuel Rosa, vocalista do grupo de Minas Gerais.

Triste ter que se despedir desse cara. Se não existisse Miranda talvez a história do rock brasileiro a partir dos anos 90 fosse completamente outra. Foi ele quem literalmente descobriu e trouxe a cena várias bandas daquela geração, inclusive o Skank. Se fôssemos falar da primeira metade da década de 90 então, diria sem pestanejar que praticamente todas as bandas que se tornaram conhecidas tiveram o seu crivo. Nos o conhecemos ainda como editor chefe da revista Showbizz, espécie de bíblia pra quem curtia música e cultura pop naquela época. Conhecia de música como poucos. Foi nessa mesma revista que ganhamos nossa primeira capa em 1992 ainda como banda independente. Tudo pelas mãos desse querido amigo que ainda viria a trabalhar como produtor em Carrossel 2016 e seria uma espécie de consultor musical de cargo vitalício dentro do Skank. Sem suas críticas e suas sugestões não teria existido Maquinarama e Cosmotron, álbuns revolucionários na discografia da banda. Posso dizer sem nenhum exagero, e sem me contaminar pela emoção do momento, o que também não seria um pecado, que esse grande amigo que partiu hoje, foi uma das figuras mais importantes da história do Skank e por certo do rock brasileiro dos 90. Vá em paz querido Miranda, sua missão foi cumprida com louvor. Eterna gratidão. @skankoficial

Uma publicação compartilhada por Samuel Rosa (@samuelrosaoficial) em

De volta à cena após um hiato de oito anos, o Cordel do Fogo Encantado, teve o terceiro disco da carreira, 'Transfiguração', produzido por Miranda. O violonista do grupo pernambucano, Clayton Barros, também prestou sua homenagem ao parceiro.

O grupo carioca O Rappa homenageou o produtor destacando que ele foi responsável por um dos discos dos quais o grupo mais tem orgulho, o 'Acústico MTV'. “Foi responsável por algumas das coisas mais legais que já aconteceram na música brasileira contemporânea”, diz o post do grupo publicado nas redes sociais.

Acabamos de saber da passagem de um grande cara. Esse aí da foto, cercado por discos foi responsável por algumas das coisas mais legais que já aconteceram na música brasileira contemporânea. Carlos Eduardo Miranda era antes de tudo um amante da arte. Jornalista, músico, produtor e mais do que tudo, um grande agitador cultural com uma grande importância na nossa carreira e de tantas outras bandas da nossa geração. Produziu o nosso Acústico MTV, um dos discos do qual temos mais orgulho e era grande parceiro do nosso também saudoso Tom Capone, com o qual já deve ter esbarrado noutro plano e deve estar pondo o papo em dia. Vai em paz, irmão, força pra sua família e fique com a certeza de que você não veio a este a passeio, sua obra por aqui é eterna! 🙏

Uma publicação compartilhada por O Rappa (@orappa) em

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Jhonathan Oliveira

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