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SILVIO OSIAS

Elvis era um príncipe de outro planeta quando cantou em NYC

Publicado em 16/08/2020 às 7:38 | Atualizado em 30/08/2021 às 20:55


				
					Elvis era um príncipe de outro planeta quando cantou em NYC

Sempre lembro de Elvis Presley no 16 de agosto. Neste domingo, faz 43 anos que ele morreu. Tinha somente 42.

Sugiro a (re) audição do box que reúne seus dois shows no Madison Square Garden, em 1972.

Os americanos costumam filmar tudo. Mas não registraram as imagens dos shows que Elvis Presley fez no Madison Square Garden, em junho de 1972. Gravaram o áudio. Uma das performances logo se transformou em disco. Outra, virou CD póstumo na década de 1990. Uma edição de luxo junta os dois em versões remasterizadas. E surpreende os fãs: um DVD traz imagens raríssimas filmadas em oito milímetros por alguém que estava na plateia. Elas são do mesmo show da tarde lançado nos anos 1990. É tudo muito precário e incompleto, mas certamente encantará os admiradores do cantor.

As imagens foram restauradas. Ficaram excessivamente granuladas, mas não faz mal. O áudio do CD foi editado em sincronia com o vídeo e aparece completo no DVD, mesmo quando não há imagem. Elvis e sua banda oferecem uma performance vigorosa ao público que esgotou a lotação do Garden. A coletiva de imprensa e um pequeno documentário completam o material do DVD. Os dois CDs têm selos originais da velha RCA e o mesmo repertório das edições anteriores, só que com sensível ganho de qualidade. O pacote se chama Prince from Another Planet.

As apresentações de Elvis no Madison Square Garden são de uma época em que ele fez muitos shows pelos Estados Unidos. Alguns estão no documentário Elvis on Tour, realizado em 1972. Mas não os de Nova York, que marcaram o seu retorno à cidade, onde não cantava desde que participara do Ed Sullivan Show, no início da carreira, em meados da década de 1950. E onde não voltaria a se apresentar. Em 1972, longe do cinema, Presley estava dividido entre as gravações em estúdio e os palcos. A decadência física que o levaria à morte cinco anos mais tarde ainda não se fazia sentir nos dias em que cantou para o público que foi vê-lo no Garden.

Elvis tinha um show pronto. As pequenas alterações no set list não mexiam com a estrutura básica do espetáculo. Os registros ao vivo do período são muito parecidos. O rock’n’ roll dos 1950 ficara para trás. Era apenas uma referência. Prevalecia o vozeirão a cantar mais baladas dos que rocks. Ao seu lado, havia uma banda, uma pequena orquestra e um grupo de vocalistas, brancos e negros que pareciam saídos de uma igreja. O resultado era fantástico. Antes dos 40, o artista já era uma lenda. Um rei amado por seus súditos e também pelos colegas, a exemplo do beatle George Harrison, que foi vê-lo no camarim.

Os dois shows dessa edição de luxo são do mesmo dia. O da noite, que está no LP de 1972, é melhor do que o da tarde. Foi consumido à exaustão no disco de vinil. O áudio restaurado deu mais brilho à performance. Elvis revisita o repertório antigo, acrescenta novas canções, interpreta algumas que outras vozes tornaram conhecidas. No fundo, faz a síntese da sua música e também da música popular do seu país, com domínio absoluto do que canta. Há rock, balada, blues, soul, gospel, country. O show dura uma hora, e a plateia quer mais. Só que Elvis já deixou o Garden, assegura o animador que está no palco.

Imagem ilustrativa da imagem Elvis era um príncipe de outro planeta quando cantou em NYC

Silvio Osias

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