CULTURA
'Syndication' deu fama aos clássicos
Com abrangência e nome consolidado, o "syndication" foi a fada madrinha de muitos dos quadrinistas hoje renomados.
Publicado em 29/04/2012 às 8:00
Mort Walker, Dik Browne e outros artistas clássicos das tiras de jornal, como Jim Davis (Garfield), têm em comum o jargão "syndication". No mundo das histórias em quadrinhos, é o nome dado às agências, quase sempre americanas, que vendem os direitos de publicação de histórias específicas para os jornais de todo o mundo.
Com abrangência e nome consolidado, o "syndication" foi a fada madrinha de muitos dos quadrinistas hoje renomados - mas, um dia, todos desconhecidos. Mort Walker, por exemplo, é publicado em quase 2 mil jornais em 52 países. A estimativa é de que 200 milhões de leitores ao redor do mundo se debrucem sobre quadrinhos do Recruta Zero diariamente.
Os números são reflexo da parceria estabelecida pelo artista e a gigante King Features Syndicate, que agencia seu trabalho desde 1950.
Se hoje o modelo de "syndication" é eventualmente criticado -principalmente por tomar o espaço dos jornais das produções de quadrinhos de cada país- em meados do século 20, essas agências eram disputadas por artistas.
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