ECONOMIA
Caixa Econômica reduz taxa de juro em até 87,7%
Medida tem objetivo de aumentar o volume de recursos no mercado, incrementar a carta de clientes e promover orientação para o crédito.
Publicado em 10/04/2012 às 6:30
Apesar de não ter alterado as taxas para financiamento de imóveis, a Caixa Econômica Federal acompanhou o Banco do Brasil e anunciou ontem a redução das taxas de juro nas linhas de crédito do banco que vão de 7,4% a 87,7%.
A queda das diversas linhas fazem parte do programa "Caixa Melhor Crédito" e veio sob a recomendação do Ministério da Fazenda, que cobrou redução nas taxas nos bancos públicos. A medida tem objetivo de aumentar o volume de recursos no mercado, incrementar a carta de clientes e promover orientação para o crédito.
Aproximadamente R$ 4 bilhões serão injetados na economia da Paraíba por meio dos financiamentos da Caixa este ano. A previsão é do superintendente da Caixa no estado, Elan de Miranda, que projeta mudanças em toda cadeia de produção e consumo paraibana. "O maior acesso ao crédito promove uma série de ações que irão contribuir com o desenvolvimento do país", diz.
As taxas de cheque especial da Caixa tiveram redução de até 59% na taxa anual para clientes sem conta salário que passam a ser 4,27% ao mês. Enquanto as taxas para conta salário foram reduzidas em 67%, e serão taxadas 3,50% ao mês.
Com aproximadamente 1,5 milhões de clientes paraibanos, a Caixa espera ter as melhores taxas do mercado e ampliar ainda mais sua clientela. E é com este objetivo que o Cartão de Crédito Nacional teve seus juros derrubados para 9,47% ao mês, uma redução de 40%. Já no Crédito Direto no Caixa (CDC), as taxas foram reduzidas de 5,4% para 3,88%.
Mas o percentual com maior redução foi no Cartão Azul Caixa, produto que passa a ser oferecido pela Caixa para os cartões de crédito de correntistas com Conta Salário no banco estatal. A diminuição foi de 87,70% e a taxa mensal que era de 12,86% é agora de 2,85%.
Mesmo com a maior facilidade de crédito, a Caixa não espera aumento da inadimplência. "O que deve acontecer é um movimento de quitação. As dívidas dos clientes irão se tornar mais fáceis de serem pagas", explica Elan de Miranda.
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