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ECONOMIA

Cheque especial ultrapassa 200%

Percentual é o maior já registrado desde fevereiro de 1999, quando as taxas de juros estavam em 204,3% ao ano.

Publicado em 28/01/2015 às 6:00 | Atualizado em 27/02/2024 às 18:14

A taxa média de juros no cheque especial chegou a 200,6% ao ano em dezembro do ano passado, segundo o Banco Central. Esse é o maior percentual desde fevereiro de 1999, quando o juro nessa modalidade estava em 204,3% ao ano.

Durante esse período, o cheque especial chegou a cair a 136,3% ao ano, marca atingida em maio de 2013. Esse foi o menor valor das estatísticas do BC, que começam em julho de 1994 para essa taxa. Naquela época, o juro dessa modalidade atingiu o pico de 294% ao ano.

O BC informou ainda que a taxa média do crédito ao consumo chegou a 43,4% ao ano em dezembro de 2014. Houve ligeira queda em relação ao dado de novembro (44,1% ao ano).

INADIMPLÊNCIA
A inadimplência à pessoa física no crédito com juros definidos livremente pelo mercado recuou de 6,7% para 6,5% entre o fim de 2013 e de 2014. O valor está próximo ao mínimo registrado pelo BC, que foi de 6,3% em março de 2011, início da série histórica para esse dado.

No cheque especial, as dívidas em atraso correspondem a 11,2% dos empréstimos, maior percentual verificado nesse mesmo período.

BANCOS PÚBLICOS LIDERAM
O avanço do crédito subsidiado, que responde por 48% dos empréstimos no país, levou também a um crescimento na participação de mercado dos bancos públicos. Essa fatia passou de 51,2% em dezembro de 2013 para 53,6% no mesmo mês do ano passado. A carteira de crédito dos bancos públicos avançou 16,5% em 2014 em relação ao fim de 2013, segundo dados do Banco Central. Os bancos nacionais privados tiveram crescimento de 6,4%. Os estrangeiros que atuam no Brasil, de 4,5%. A inadimplência subiu nos estatais de 1,8% para 2,1% em 2014. Nos nacionais, recuou de 4,3% para 4,0%. Nos estrangeiros, de 4,1% para 3,5%.

OPERAÇÕES DE CRÉDITO
O valor total da carteira de crédito do sistema bancário, incluindo operações com empresas e consumidores, cresceu 11,3% em 2014, menor variação da série do BC, que começa em 2007. Em 2008, o crédito chegou a crescer 31% em um único ano.

O crédito livre para empresas cresceu 3,9% no ano. Os empréstimos para pessoas físicas com juros subsidiados, por outro lado, avançaram 16,3%. Isso inclui, principalmente o BNDES. Para as pessoas físicas, o aumento foi de 5,5% no crédito com juros livres e 24,1% no subsidiado, representado principalmente pelo habitacional. No livre, destacou-se a queda de 4,4% no crédito para veículos.

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Jornal da Paraíba

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