ECONOMIA
Consciência Cristã gerou R$ 2 milhões
Encontro religioso realizou pesquisa de satisfação que apontou circulação de R$ 2 milhões na economia local decorrente do evento.
Publicado em 25/03/2014 às 6:00 | Atualizado em 11/01/2024 às 18:47
Foi divulgado ontem, no Garden Hotel, o resultado de uma pesquisa de satisfação com os participantes da 16ª edição do Encontro para a Consciência Cristã. Ao longo dos seis dias de evento foram ouvidos 800 participantes, sendo 400 pessoas naturais de Campina Grande, e outros 400 turistas, onde 90% avaliaram positivamente o encontro. Além da ampla maioria satisfeita com o encontro, a pesquisa também apontou uma circulação de R$ 2 milhões na economia local impulsionada pela presença do público. Os dados foram coletados pelo Grupo 6 Sigma.
As entrevistas com o público também apontaram para um dado que, segundo a pesquisa, contribuiu para a alta circulação de dinheiro na cidade. De acordo com os dados, de todos os turistas ouvidos a permanência mínima registrada de cada um na cidade foi de quatro dias, o que impulsionou a estadia dos visitantes nos hotéis do município. Segundo explicou Pedro César, coordenador da pesquisa, esse foi o principal fator de nível de impacto econômico identificado na avaliação.
“Nós seguimos três propostas que eram realizar a pesquisa.
Eles versaram sobre como a população enxerga os eventos religiosos, qual a avaliação interna da 16ª Consciência Cristã, e o impacto econômico deixado na cidade. Os dois primeiros apontaram índices de 90%, tanto de aceitação do evento, como a avaliação dele. Já sobre os impactos econômicos na economia, nós podemos dizer que ele é proporcionalmente equivalente ao Maior São João do Mundo, já que atingiu a marca de R$ 2 milhões em apenas seis dias. Isso confirma a importância de se manter um encontro como esse”, disse Pedro César.
Já o pastor Euder Faber, diretor geral do Encontro para a Consciência Cristã, destacou mais uma vez a consolidação do encontro na cidade pela capacidade que o evento tem em agrupar um grande número de pessoas que passam todo o dia participando das atividades no Parque do Povo. Segundo ele, a permanência de turistas na maioria dos dias desta edição contribuiu para que os setores de hotelaria, serviços e alimentação ganhassem com a participação do público em um período de baixa temporada da cidade.
“Nós tivemos esse ano uma média de 80 mil pessoas como circulantes no Parque do Povo, sendo 52% do público como local e 48% de turistas. Essa presença dessas pessoas de fora, que vieram em caravanas, foi um dos pontos mais importantes para mover a economia local. A partir de pesquisas como essa nós podemos avaliar melhor o nível de aceitação que atingimos, como também melhorar alguns pontos para a próxima edição. Podemos adiantar que daremos atenção ao quesito estacionamento, já que 60% apontou estes ponto como um problema”, explicou Euder.
O presidente da Associação Comercial e Empresarial de Campina Grande (ACCG), Álvaro Barros, ressaltou a importância de sempre buscar avaliar os grandes eventos realizados na cidade, uma vez que é possível perceber o nível de impacto econômico que eles causam, e como é possível retirar benefícios para o município.
“A pesquisa de satisfação quando fala em impacto financeiro remete o quanto a cidade ganha com o evento. Se passarmos a fazer isso com mais frequência, iremos poder tirar melhores lições e fazer melhorias para as projeções posteriores”, afirmou Álvaro.
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