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ECONOMIA

Consumo de gasolina é recorde

Dados da ANP revelam que os paraibanos abasteceram 588,349 milhões de litros da gasolina comum (C) no ano passado.

Publicado em 02/03/2013 às 6:00


O consumo de gasolina bateu recorde na Paraíba em 2012. De acordo com a Agência Nacional de Petróleo (ANP), os paraibanos abasteceram 588,349 milhões de litros da gasolina comum (C) no ano passado. A alta sobre 2011 foi de 14,98%, superior àquela registrada para o país (+11,9%).

O fator que, aparentemente, influenciou este cenário, foi o baixo consumo do etanol hidratado – que é a segunda opção para muitos motoristas. A queda no Estado foi de 22,92% e, na bomba, foram consumidos 44,717 milhões de litros em 2012 contra 58,018 milhões em 2011. Mais uma vez, um percentual acima da média nacional de consumo do combustível (-9,6%).

A queda de consumo do etanol foi tão severa em 2012 que o óleo diesel com uma elevação de 8,23% superou o volume do álcool pela primeira vez com volume de 46,435 milhões de litros comercializados ante 42,902 milhões de litros no ano de 2011.

Este cenário se deve, na opinião do presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo da Paraíba (Sindipetro-PB), Omar Hamad Filho, ao aumento do preço do etanol que fez da gasolina um combustível financeiramente mais vantajoso. “O preço foi determinante neste sentido. A procura foi tão intensa que acabou ocasionando um déficit da gasolina nos postos da Paraíba no ano passado”, afirmou.

SINDIALCOOL CRITICA
Para o presidente do Sindicato da Indústria de Produção do Álcool
da Paraíba (Sindialcool-PB), Edmundo Barbosa, o principal motivo da queda de consumo do etanol é a política de combustíveis que continua subsidiando a importação da gasolina em detrimento à indústria sucroalcooleira. “Você observa que, neste ano, já foram quatro bilhões de litros de gasolina para o país e a Petrobras já acumula um prejuízo milionário. A verdade é que o cenário não tem incentivado a energia limpa e renovável, o etanol vem sendo renegado ao terceiro ou quarto plano”, contou.

A implicação disto, no consumo local do etanol, é que as usinas ficam sem condições de aplicarem preços mais competitivos frente aos da gasolina. “E as pessoas se apegam exclusivamente à continha dos 70%, sem pensar nos prejuízos do uso contínuo dos combustíveis fósseis para o veículo. Apesar disso, todo esforço para aumentar a competitividade do etanol vem sendo feito. Nossa agroindústria está sintonizada com as inovações. Nos próximos anos vamos assistir mudanças nesse sentido, com uso do etanol de segunda geração e com a produção mais otimizada”, completou.

GOVERNO PUBLICA PORTARIA QUE ELEVA PERCENTUAL DE ETANOL

Uma portaria do Conselho Interministerial do Açúcar e do Álcool, publicada ontem no Diário Oficial da União, formaliza a decisão do governo de aumentar para 25% a quantidade de etanol que é misturada na gasolina, a partir do dia 1º de maio. Atualmente a taxa é de 20% na mistura do etanol anidro na gasolina.

Para a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), a medida traz tranquilidade para o setor sucroenergético nacional, porque permite que as empresas planejem sua produção e comercialização ao longo da próxima safra.

Para a presidenta executiva da Unica, Elizabeth Farina, sem a decisão formal do governo, os produtores estavam em situação confusa, já que existem diversos tipos de demanda para o etanol a ser produzido na próxima safra.

LITRO VOLTA A BAIXAR NA CAPITAL

Depois de 30 dias de alta no preço da gasolina, os postos da capital paraibana começaram a reduzir os valores cobrados nas bombas. Na semana passada, o valor do litro do combustível chegava próximo a R$ 2,90. Já nesta semana, o motorista conseguiu abastecer – sem procurar muito – com preços a partir de R$ 2,59/litro ou, mais comumente ainda, R$ 2,62/litro.

Segundo o proprietário de posto de gasolina Ricardo Sérgio, os preços dependem das distribuidoras e variam de acordo com diversos fatores, por isso há tantas oscilações. “Hoje estamos comercializando o litro a R$ 2,69, mas não temos como prever quanto será amanhã, porque este é um produto influenciado pelo mercado externo e outros pontos, tais quais os demais commodities”, explicou.

Sobre o assunto, o presidente do Sindipetro-PB, Omar Hamad, apesar da redução dos preços, o consumo da gasolina não deve crescer substancialmente nos próximos dias. “O preço sobe e desce todos os dias e o consumidor sabe disso”, concluiu.

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Jornal da Paraíba

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