icon search
icon search
home icon Home > economia
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

ECONOMIA

Coronavírus: 93% dos empreendedores da PB têm queda no faturamento

Levantamento do Sebrae também indica que mais de 62% vão  precisar de empréstimo para manter o negócio 

Publicado em 03/04/2020 às 10:16 | Atualizado em 03/04/2020 às 14:12


                                        
                                            Coronavírus: 93% dos empreendedores da PB têm queda no faturamento
Opção tem atraído pessoas que trabalham em empresas que não têm sede na cidade. (Foto: Divulgação / Co Haus)

Uma pesquisa realizada pela Sebrae aponta que 93% dos empreendedores da Paraíba tiveram redução no faturamento mensal por conta da crise causada pela pandemia do novo coronavírus. O objetivo do levantamento é avaliar o impacto do momento nas micro e pequenas e verificar como elas estão se mobilizando.

Na Paraíba, foram ouvidos 90 empreendedores de pequenos negócios. Apenas 4% relataram que o faturamento ele permaneceu igual, enquanto 1% verificou aumento no volume de vendas.Os demais não sabem ou não quiseram responder.

Ainda abordando o faturamento mensal dos negócios, a pesquisa revelou que a maioria dos entrevistados, 73%, teve perdas superiores a 50%, seguidos por outros 10% que tiveram em seu faturamento perdas entre 41% e 50%. Os demais entrevistados, que somam 14%, relataram perdas que variam entre 1% e 40%. Outros 4% não souberam ou não responderam.  

O Sebrae perguntou aos entrevistados por quanto tempo eles acreditam que podem manter os seus negócios, sem fechá-los permanentemente, com as restrições de movimentação de pessoas adotadas até agora no Brasil. Segundo os números, 41% dos empresários paraibanos disseram que podem manter o negócio por até um mês, seguidos por 28% que podem mantê-lo por um período entre dois e três meses. Em seguida, aparecem os 10% que conseguem manter a empresa por um período de três a quatro meses, 2% que conseguem fazê-lo entre cinco e seis meses, 1% por mais de seis meses e 18% que ainda não sabem ou não responderam.      

Outro dado importante revelado pela pesquisa aborda a necessidade de empréstimo por parte dos pequenos negócios. Questionados se precisarão utilizar esse recurso para manter a empresa em funcionamento, sem gerar demissões, 62,2% dos paraibanos entrevistados disseram que precisarão de empréstimo, enquanto 8,9% declararam que não e 28,9% afirmaram que ainda não sabem.  

Na avaliação da gerente de Estratégia do Sebrae Paraíba, Ivani Costa, os dados evidenciam de forma clara o impacto financeiro imediato provocado pela crise do coronavírus no faturamento dos pequenos negócios.

“As respostas relacionadas ao faturamento refletem as perdas diretas já afetadas, com 83% dos respondentes indicando diminuição acima de 41% no volume de faturamento. Os números também apontam uma forte percepção dos empresários no que se refere às incertezas quanto à sustentabilidade financeira dos negócios, com 69% dos respondentes indicando que a resiliência no atual cenário de restrições dure até três ou quatro meses”, pontuou.

Custos 

Com o objetivo de dimensionar os custos e as necessidades dos negócios, o levantamento também traz dados sobre as despesas que mais pesam no bolso do empreendedor. Os custos com pessoal foram apontados por 49%, seguidos pelas despesas com matérias-primas (48%), aluguel (47%), impostos (38%), empréstimos e dívidas (33%).

Sobre os custos com as matérias-primas, por conta do coronavírus, os empreendedores disseram que: eles permaneceram iguais (33%), diminuíram (30%) e aumentaram (28%). Outros 9% relataram não saber. Já em relação às despesas com pessoal, 57% declararam que elas permanecem iguais, 26% que aumentaram e 10% que elas diminuíram. Outros 7% não responderam. Quando o questionamento abordou os custos com aluguel, os entrevistados relataram que: as despesas permaneceram iguais (79%), aumentaram (14%) e diminuíram (2%). Nesse caso, outros 5% não responderam.

Imagem

Jhonathan Oliveira

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp