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ECONOMIA

Cresce consumo no interior

 Potencial de consumo em cidades como Patos, Sousa e Cajazeiras cresceu mais entre 2010 e 2014 do que em cidades da área metropolitana de João Pessoa.

Publicado em 10/08/2014 às 8:00 | Atualizado em 05/03/2024 às 14:25

Mesmo com a estiagem dos últimos três anos, o potencial de consumo nas cidades sertanejas de Patos, Sousa e Cajazeiras cresceu mais entre 2010 e 2014 do que nas cidades da área metropolitana de João Pessoa – Bayeux, Santa Rita e Cabedelo.

Um dos destaques no Sertão é Cajazeiras, cuja expansão neste período praticamente dobrou. Já o município próximo à capital da Paraíba que registrou melhor desempenho neste intervalo foi Cabedelo, com 79,1% de crescimento.

Os dados são do IPC Maps, que apontou as seguintes evoluções do consumo nas seis cidades da Paraíba nos últimos cinco anos: Patos (+61,67%), Sousa (+69,83%), Cajazeiras (+99,2%), Cabedelo (+79,1%), Bayeux (+55,9%) e Santa Rita (+47,4%). O estudo já faz a projeção de consumo deste ano e abrange 22 categorias como os gastos na manutenção do lar, produtos de limpeza, calçados, vestuário, viagens e material de construção.

Em 2010, o total gasto pela população de Patos foi de R$ 848,534 milhões e este ano o volume será de R$ 1,371 bilhão.

No mesmo período o potencial de consumo de Sousa saiu dos R$ 489,978 milhões para R$ 832,142 milhões. Em Cajazeiras, os números passaram de R$ 393,002 milhões para R$ 783,010 milhões.

Em Bayeux, o somatório do consumo em 2010 foi de R$ 741,154 milhões e este ano chegará a R$ 1,155 bilhão. No município de Santa Rita, o montante saiu dos R$ 902,170 milhões para R$ 1,330 bilhão. O volume em Cabedelo variou de R$ 651,845 milhões para R$ 1,066 bilhão.

O coordenador do estudo do IPC Maps, Marcos Pazzini, afirmou que a migração de domicílios de moradores pertencentes às classes A e B e a descentralização das empresas para o interior impulsionaram o aumento do consumo nas cidades polos do Sertão paraibano.

“Em nosso estudo avaliamos a variação da quantidade de domicílios por classe econômica e a variação do valor do rendimento domiciliar em cada classe. Dessa forma, mesmo com a forte seca acumulada, estas cidades polo do interior da Paraíba apresentaram quadro de crescimento, indicando que a população tem potencial de consumo maior do que tinha em 2010”, explicou.

Ele contou que as cidades da área metropolitana de João Pessoa, assim como ocorre na maior parte do Brasil, vem perdendo participação de potencial de consumo nos últimos anos. “Em 2010, as capitais de Estados foram responsáveis por 34,5% de todo o consumo brasileiro. E em 2014 serão responsáveis por 32,3%”.

O economista Rafael Bernardino explicou que a seca tem um efeito muito adverso, especialmente no setor rural, cuja produção na Paraíba é muito pequena e por isso o seu reflexo na economia como um todo não é tão expressivo. A economia das cidades do Sertão, sob o ponto de vista do empreendedorismo, é proporcionalmente mais forte do que a das cidades "próximas do litoral".

“O empresário sertanejo tem um perfil mais dinâmico que sensibiliza positivamente a economia como um todo. Quem é empresário no interior e deseja crescer, sonha em abrir um negócio na capital, por exemplo. Quem já é empreendedor na capital não tem, a princípio, o mesmo desejo de crescimento”, argumentou.

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Jornal da Paraíba

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