Crescem aplicativos para setor alimentício

Praticidade, conforto e qualidade de atendimento são fundamentais para garantir a fidelização de consumidores às empresas de serviços. Pensando nisso, o setor de Tecnologia da Informação (TI) oferece uma série de soluções voltadas para restaurantes, bares, boates, pousadas e hotéis, facilitando a gestão dos negócios e agradando o consumidor final dos estabelecimentos.

Recém-chegado ao mercado paraibano, o iFood é um desses empreendimentos que enxergaram oportunidade de negócios na necessidade do consumidor no setor de alimentação. Presente em 13 cidades de grande porte no país, a empresa se apresenta como “O delivery dos deliveries”, com uma proposta simples: juntar em um único espaço, seu site (http://www.ifood.com.br), restaurantes e lanchonetes dos mais variados segmentos.

Assim que entra na página da empresa, o internauta coloca seu Código de Endereçamento Postal (CEP) e será aberta uma lista de restaurantes que fazem entrega naquele logradouro. A partir daí, o consumidor poderá fazer o pedido, pagar e esperar chegar o pedido, de forma simples e rápida. Na avaliação do CEO do iFood, Felipe Fioravante, a intervenção da tecnologia na logística das empresas do setor de serviços pode auxiliar em vários aspectos.

“Os pedidos online podem ajudar muito. Além de ser prático para quem pede, traz novos clientes para o restaurante, pois muitos não sabem como divulgar seus pratos, têm métodos antigos e às vezes não sabem ser eficazes. Na plataforma online você disponibiliza uma gama de informações e atinge mais público”, destacou.

O executivo garante que, ao firmar parceria com o iFood, o dono do restaurante ou lanchonete consegue rapidamente ter retorno do seu investimento. “Aumenta entre 30% e 40%, o volume de pedidos do delivery. Estamos aprendendo que o pedido por telefone tem alto custo de serviço, paga a ligação, tem fila de espera, linhas ocupadas, o que não acontece nos pedidos online".

Em cidades de potencial turístico, como João Pessoa, a solução também pode ajudar a alavancar os pedidos, destacou Felipe Fioravante. “O turista chega na cidade e nem sempre conhece a região, não sabe onde comer. Quando ele entra no nosso site, além de ver os pratos dos restaurantes, eles sabem onde encontrar boa comida, porque temos uma base de avaliações dos usuários. Quem entra consegue saber se aquele restaurante é bem avaliado, descobre rapidamente quais são os bons restaurantes da cidade”.

Em 2013, o iFood se consolidou como a maior plataforma de delivery online do país, alcançando 300% de crescimento.

Para o presidente da Associação de Bares e Restaurantes da Paraíba (Abrasel-PB), Marcos Mozzini, a tecnologia da informação é algo que traz muitos benefícios aos estabelecimentos e precisa ser encarado de forma mais séria pelos empresários.

“Isso é um processo que nacionalmente está sendo absorvido pelo mercado. As empresas não têm como fugir da tecnologia.

Se o empresário não acompanhar, vai ficar para trás”, considera. “Essas ferramentas são, inclusive, importantes para os próximos eventos do país, como a Copa, para quebrar a questão da barreira do idioma. Acho que elas vêm para agregar”.

GARÇOM VIRTUAL SUBSTITUI COMANDA

Presente no mercado paraibano há mais de 20 anos, a MVarandas (http://mvarandas.com.br) é outra empresa que desenvolve soluções em software para empresas do setor de serviços, como bares, restaurantes, hotéis e boates. São várias opções de produtos que, apesar das funções distintas, têm um único objetivo: facilitar a vida de empresários e seus clientes.

Uma dessas soluções é o Garçom Virtual, que substitui a comanda de papel pela virtual. Com um iPod Touch, o garçom seleciona o pedido dos clientes e em poucos cliques o pedido é encaminhado para um setor específico para recebimento das demandas, sem que seja necessário o garçom deslocar-se para a cozinha do restaurante.

Essa mudança, segundo o proprietário da empresa desenvolvedora, Marcos Varandas, é importante porque potencializa a compra por impulso dos consumidores.

“O garçom pode ficar mais próximo do cliente, não sai de perto dele, foca atenção em um determinado espaço. Sabemos que muitas vendas são perdidas porque o cliente procura o garçom e não encontra, então aquela compra por impulso deixa de acontecer, o cliente desiste porque o garçom não está acessível”, disse.