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ECONOMIA

Dia do Comerciário fecha lojas e shoppings de Campina Grande

Para celebrar a data, o Sindicato dos Comerciários de Campina Grande organizou uma grande festa no Parque Aquático do Sesc-Açude Velho.

Publicado em 17/08/2013 às 6:00 | Atualizado em 14/04/2023 às 16:09

Nesta próxima segunda-feira, será de portas fechadas em todo o comércio de Campina Grande, em virtude do Dia dos Comerciários. Todas as lojas do Centro, shoppings e supermercados da cidade não irão funcionar. Apenas as farmácias de plantão estarão em funcionamento, sendo que os trabalhadores escalados para o plantão terão folga na terça-feira.

Para celebrar a data, o Sindicato dos Comerciários de Campina Grande organizou uma grande festa no Parque Aquático do Sesc-Açude Velho, que deve reunir mais de 2 mil comerciários nas comemorações. Além de uma feijoada, a partir do meio-dia, os trabalhadores vão poder se divertir ao som da dupla Inaldo & Paulo Rubens e da banda Forrozão Karkará. Também haverá sorteio de brindes, distribuição de algodão doce e torneios esportivos.

Segundo José Nascimento Coelho, presidente do Sindicato dos Comerciários de Campina Grande, a data é de comemoração, mas também de reflexão sobre os graves problemas que afetam a categoria de trabalhadores. “Celebrar o Dia do Comerciário significa um marco nessa profissão. Poucos sabem, mas há 72 anos os comerciários de Campina Grande já reivindicavam melhores condições de trabalho e essa data, sem dúvida, reflete esta e outras conquistas”, afirmou Coelho.

Ele destacou que os profissionais do comércio sofrem com a instabilidade no emprego, longas jornadas de trabalho e assédio moral, o que faz com que a qualidade de vida destas pessoas não seja a ideal para quem contribui efetivamente para o desenvolvimento da cidade, do Estado e do país. O sindicalista destacou que o comércio é o grande propulsor da economia campinense, mas a mão de obra do setor ainda não é valorizada como merece.

“O comércio campinense registrou em junho passado o aquecimento de suas vendas, isto em função do auge de sua mais importante festa popular - o Maior São João do Mundo.

Entretanto, esta situação confortável para os lojistas não refletiu no aumento de emprego no tradicional mês junino”, disse. Para o líder sindical, a situação elencada quanto às contratações e desligamentos no comércio local tem sido uma realidade e isto acontece devido ao processo de rotatividade.

Estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) afirma que trabalhadores jovens - de 15 a 24 anos de idade - foram incluídos no mercado formal com mais intensidade nos últimos anos e contribuíram para a formação de um recente grupo de consumidores, popularmente batizado de “nova classe média”.

As vagas criadas para essa massa de profissionais, sobretudo nos setores de serviços e comércio, no entanto, são de alta rotatividade.

“A frequência com que os jovens mudam de emprego é excessiva, mas ao contrário do que se imaginava, essa não é uma escolha: é uma imposição do mercado. A consequência é o prejuízo da produtividade do trabalho no Brasil e da competitividade da economia”, salientou Coelho. Uma das mais antigas lutas da categoria é a redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais, sem perda de salário, além de outras importantes bandeiras.

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Jornal da Paraíba

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