Economia perde força em julho

A economia brasileira cresceu 0,42% em julho, desacelerando em relação ao mês anterior (0,75%). Os dados são do IBC-BR (Índice de Atividade Econômica), indicador criado pelo Banco Central para antecipar a tendência do PIB (Produto Interno Bruto).

Mesmo perdendo o ritmo de alta, julho é o quarto mês de resultado positivo do indicador. Segundo o BC, no acumulado do ano, a alta é de 1,08%, enquanto no acumulado dos últimos 12 meses o índice chega a 1,24%.

Com sinais fracos da atividade, o Ministério do Planejamento rebaixou ontem a expectativa de crescimento do PIB para este ano de 3% para 2%. Em julho, o governo já havia reduzido a previsão, que inicialmente era de 4,5%. No ano passado, a economia brasileira cresceu 2,7%.

A taxa de crescimento esperada pelo Banco Central é mais otimista que a do governo, pois a autoridade monetária prevê alta de 2,5%. Já a expectativa do mercado, medida pelo boletim Focus, do BC, é que o PIB do país cresça 1,62% neste ano.

O IBC-Br incorpora estimativas para a produção nos três setores básicos da economia --serviços, indústria e agropecuária. Ele foi criado pelo BC para antecipar dados sobre o desempenho da economia. O indicador mostra a tendência do PIB, índice oficial divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).