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ECONOMIA

Empreender é cada vez mais delas

Dos atendimentos feitos pelo Sebrae de janeiro a setembro deste ano, quase metade foram para elas.

Publicado em 11/11/2012 às 16:30 | Atualizado em 13/04/2023 às 14:52

O empreendedorismo feminino ganha espaço no cenário econômico nacional e, na Paraíba, o número de mulheres empreendedoras é expressivo. De janeiro a setembro deste ano, 53.690 mulheres procuraram os serviços da agência paraibana do Sebrae - o que representa 47,09% do total de 114.013 atendimentos no período.

De acordo com dados da Receita Federal, dos quase 33 mil Empreendedores Individuais (EI) registrados no Estado, em agosto de 2012, 44,5% eram do sexo feminino. Neste total, são mais de 14,6 mil mulheres que se formalizaram como empresárias em diversas atividades.

Na Semana Global do Empreendedorismo, que começa amanhã, o tema "Por um Brasil mais empreendedor” mostra que os negócios têm cada vez mais alma feminina. Segundo a gestora estadual do Prêmio Sebrae Mulher de Negócios, Maria José Menezes, a pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM), revelou que, em 2009, 49,3% de todos os empreendedores do Brasil eram mulheres. “Em 2002, elas representavam apenas 29% dos empreendedores do país”, explica.

Em João Pessoa, o programa de crédito Empreender-JP – coordenado pela Secretaria de Trabalho, Produção e Renda do Município – contabilizou de 2005 até agosto deste ano - mais de 65% dos empréstimos contratados foram destinados às mulheres (13,3 mil do total de 20,2 mil empréstimos). No Empreender-PB foram contempladas 6.735 mulheres.

Somente na linha de crédito Empreender Mulher, atendidas pela Secretaria de Políticas Públicas, chega a 550 contratos.

Segundo o secretário Raimundo Nunes, não existem estatísticas exatas, mas as áreas de atuação onde há maior constância feminina, na capital, são os serviços pessoais (cabeleireiras, massagistas, esteticistas), o setor de vestuário, alimentação e confecção.

Para Maria José Menezes, as mulheres têm características próprias como multi-tarefa. Esta é uma das razões por que elas conseguem administrar várias coisas ao mesmo tempo, o que facilita a administração de um negócio.

Dentre os exemplos, está a arquiteta, urbanista e designer de interiores Leila Azouz, que comanda, há quatro anos, um escritório de arquitetura. Sua equipe conta com nove profissionais e uma manager, mas todos os trabalhos possuem o seu 'traço'.

“Nunca caracterizei públicos, o profissional vai além de ser homem ou mulher. Prezo pelo serviço e qualidade. Sempre dou um toque com minha identidade para caracterizar o meu trabalho”, comenta Leila.

Segundo ela, para se destacar é preciso fazer o diferencial, ter boas ideias e ser inovadora. Além disso, aliar uma boa gerência com muito amor no trabalho.

A analista Maria José concorda e acrescenta que uma das razões que fazem as mulheres buscar o empreendedorismo é a flexibilidade de horários, uma vez que muitas delas ainda acumulam a administração da casa e dos filhos.

“A possibilidade de trabalhar em casa ou ter um horário de trabalho flexível atrai as mulheres para empreender. É uma ótima alternativa para a mulher ter uma fonte de renda e ter tempo para cuidar dos filhos e da casa”, diz.

A proprietária da agência de viagens pessoense El Shadai, Maria Helena Vasconcelos, comenta que gerir uma empresa requer carinho e dedicação ao trabalho, mas isto independe de gêneros.
“Mas não estamos falando exclusivamente de ser homem ou ser mulher. E, sim, como nós passamos a aparecer no mundo dos negócios. Eu acho que nós mulheres conseguimos este espaço com muita dificuldade”, afirma.

Para Maria Helena, o bom tratamento é o que traz o cliente de volta e o primeiro contato tem um grande peso. “Neste sentido, quando falamos em perfeccionismo e em afetividade, creio que somos melhores”, finaliza a empreendedora.

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Jornal da Paraíba

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