ECONOMIA
Empresa paraibana cria 'vuvuzela brasileira'
Empresário paraibano Alcedo Medeiros tinha o objetivo de aliar o samba, a natureza, as raízes culturais indígenas e a paixão pelo futebol.
Publicado em 14/06/2012 às 8:00
A ideia era abrangente e aos poucos foi ganhando forma e se transformando em um produto genuinamente paraibano, que deve ultrapassar as fronteiras brasileiras e conquistar os campos de futebol durante a Copa do Mundo de 2014.
O empresário paraibano Alcedo Medeiros tinha o objetivo de aliar o samba, a natureza, as raízes culturais indígenas e a paixão pelo futebol, e acabou criando o Pedhuá, um apito que pretende substituir a 'vuvuzela', instrumento usado durante a Copa de 2010, na África do Sul.
O objeto é inspirado em um apito artesanal de madeira tupi-guarani que serve para atrair pássaros. Mas na versão reinventada pela empresa paraibana recebe o plástico como matéria-prima e novos elementos.
“O apito Pedhuá é precursor do samba. Nós construímos uma versão melhorada, com design sofisticado e incrementado. Nossa meta é com ele representarmos bem o Brasil e ultrapassarmos a Copa de 2014, indo até pelo menos a Olimpíada de 2016. A fábricação será no Brasil, mas a ideia é termos o produto no mundo inteiro”, projeta o empresário Alcedo Medeiros.
CUSTO DO APITO
A 'vuvuzela brasileira' deverá chegar ao mercado custando cerca de R$ 10,00 e deverá ocupar o espaço deixado pela vuvuzeza africana.
“Estamos concorrendo em um edital do Ministério do Esporte e temos uma expectativa de investimento inicial avaliado em R$ 6,5 milhões”, acrescentou Medeiros.
Até o fim deste ano o projeto deverá ser encaminhado e chegar ao mercado de consumo do país, podendo já ganhar força na Copa das Confederações, que acontece no meio do ano de 2013 em alguns sedes da Copa do Mundo.
CERCA DE 50 MILHÕES
A perspectiva é de que cerca 50 milhões de unidades sejam fabricadas.
"O Pedhuá tem a imagem e o som do Brasil, origem indígena, combina com o slogan da Copa que no último mês foi intitulada 'Todos Juntos num Só Ritmo' e vai deixar a Copa do Mundo voltada para o ritmo do samba, que é bem brasileiro", comentou Alcedo Medeiros.
O empreendimento vai contar com uma parceria de empresas de São Paulo, que ficarão responsáveis também pela fabricação do produto.
Dentro do projeto dos paraibanos, a empresa pretende reverter parte do público para as aldeias indígenas e artesãos para a confeccionar o pedhuá original.
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