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ECONOMIA

Empréstimo consignado recua 13,8% na Paraíba

Foram movimentados R$ 476,6 milhões de janeiro a novembro do ano passado contra R$ 553,5 milhões.

Publicado em 17/01/2012 às 8:00


O volume de empréstimo consignados para aposentados e pensionistas do INSS da Paraíba recuou nos onze meses do ano passado 13,8% na Paraíba. Foram movimentados R$ 476,6 milhões de janeiro a novembro do ano passado contra R$ 553,5 milhões. Os dados divulgados pelo Instituto de Previdência Social revelam ainda a diminuição do endividamento desse tipo de consumidor no Estado. O valor médio do empréstimo caiu de R$ 2.538,41, em 2010, para R$ 1.214,70 por pessoa, no ano passado.

Já a quantidade de empréstimos consignados feitos por aposentados e pensionistas do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) apresentou alta expresiva de 79,9%, passando de 218,050 mil, em 2010, para 392,363 mil, em 2011,
Para o presidente do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) de João Pessoa, Lindenbergh Vieira, os dados são positivos e mostram que apesar das instituições financeiras estarem baixando juros e atraindo clientes, estes estão contraindo empréstimos a valores cada vez menores.

“A grande oferta de crédito no mercado e as facilidades em contraí-lo constituem-se como grandes atrativos, mas o consumidor paraibano tem ficado esperto e reduzido o valor das parcelas ou mesmo evitado comprometer os 30% do orçamento que a lei permite”, explicou.

Para o consultor de finanças Cláudio Rocha, essa modalidade de financiamento é caracterizada pelo desconto das parcelas mensais diretamente no valor do benefício e por possui taxas de juros menores do que outros tipos de financiamentos.

Segundo ele, os dados divulgados pela Previdência comprovam a mudança no comportamento desse tipo de consumidor, mas alerta que o aumento do salário mínimo e das despesas no primeiro trimestre do ano, podem alterar negativamente esta tendência.

“O aposentado deve pensar bastante antes de decidir por esse tipo de empréstimo e apesar de poder utilizar até 30% de sua renda essa nunca é uma boa opção. O uso do Crédito Consignado é positivo apenas quando o aposentado ou pensionista está endividado com cheque especial e cartões de crédito que possuem juros muito acima dos 2,34% cobrados pelos consignados”, revelou.

O novo salário mínimo no valor de R$ 622 que começou a vigorar em 1º de janeiro representou uma ampliação na margem financeira das pessoas e, com isso, a procura por crédito consignado deve evoluir.

“Um aposentado que recebia um salário mínimo de R$ 545 podia contrai um empréstimo pagando parcelas de, no máximo, R$ 163,50. Com o novo salário o comprometimento pode chegar a R$ 186,60, o que é um valor considerado alto principalmente se o prazo foi de 60 meses”, esclareceu Claúdio Rocha.

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Jornal da Paraíba

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