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ECONOMIA

Exportações têm 1ª alta do ano

Produtos que mais renderam de janeiro a abril foram calçados de borracha, ilmenita, sucos de frutas, açúcares de cana e granito.

Publicado em 22/05/2014 às 6:00 | Atualizado em 29/01/2024 às 15:04

Após um primeiro trimestre de retração nas exportações, as empresas paraibanas voltaram a ter um aumento de embarque nas mercadorias para o exterior em abril. No último mês, as empresas no Estado faturaram US$ 18,175 milhões oriundos de mercadorias exportadas, frente a uma soma de US$ 14,496 milhões registrados em abril de 2013, fechando o mês de abril com alta de 25,38%.

Os setores de maior destaque foram o calçadista, com a Alpargatas se mantendo na liderança mesmo com um ligeiro recuo, e o de mineração, com a Cristal Mineradora dobrando o faturamento com exportações.

Mesmo com o resultado positivo, o quadrimestre acumula baixa de 24,43% em relação a 2013, em decorrência do baixo desempenho nos meses anteriores.

Os produtos que mais renderam nas exportações de janeiro a abril foram calçados de borracha (US$ 9,082 milhões), ilmenita (US$ 3,708 milhões), sucos de frutas (US$ 1,683 milhão), outros açúcares de cana (US$ 775,940 mil) e granito (US$ 728,150 mil).

Em janeiro, a receita com exportações teve uma queda de quase 50% sobre o registrado no mesmo mês em 2013, com um total de US$ 11,178 milhões. Em fevereiro, as exportações totalizaram US$ 16,966, recuando 11,88% em comparação a fevereiro de 2013. Em março, a retração voltou a ser severa, de 41,57%, com US$ 14,274 milhões. Na análise de um mês com o mês anterior, fevereiro obteve uma alta de 51,77% em relação a janeiro; em março houve recuo de 15,86% e, em abril, as exportações se recuperaram com avanço de 27,3%.

DÉFICIT

O acumulado nos quatro primeiros meses foi de US$ 60,595 milhões, 24,43% a menos do que o montante exportado no mesmo período em 2013, que foi de US$ 80,179. No mesmo período, as importações somaram US$ 222,366 milhões, resultando em um saldo negativo na balança comercial paraibana de US$ 161,771 milhões. Apesar disso, o déficit é 5,41% inferior ao registrado entre janeiro e abril de 2013, de US$ 171,038 milhões.

Por mês, a diferença entre importações e exportações teve decréscimo progressivo: US$ -64,837 milhões em janeiro, US$ -41,633 em fevereiro, US$ -28,811 milhões em março e US$ -26,490 em abril – a Paraíba importou mais do que exportou em todo o período.

No Brasil, a balança fechou com superávit de US$ 507 milhões, com o segundo melhor resultado em exportações para os meses de abril: US$ 19,723 bilhões. No acumulado dos quatro meses, a soma chegou a US$ 69,311 bilhões. Contudo, houve decréscimo de 4,40% e 3,02%, respectivamente, em relação ao ano anterior. Em compensação, na comparação com os demais meses de 2014, abril teve o melhor resultado para o mês.

ALPARGATAS CONCENTRA 60% DAS VENDAS NA PB

A Alpargatas se mantém como a principal exportadora da Paraíba, embora a arrecadação tenha sido reduzida no primeiro quadrimestre do ano em comparação com 2013. A empresa foi responsável por US$ 36,544 milhões em exportações, uma retração de 8,92% ante os US$ 40,125 milhões de janeiro a abril de 2013. Os calçados de borracha responderam pela maior parte das vendas para o exterior entre todos os produtos, somando US$ 9,082 milhões.

Apesar do menor faturamento, a companhia ampliou sua fatia para 60,31% comparado ao mesmo período no ano anterior, devido principalmente à queda significativa de participação das usinas produtoras de açúcar. A Usina Monte Alegre cortou a receita com exportações em 29,15%; já a Usina São João teve uma queda mais acentuada, de 78,57%, enquanto a da Agroval chegou a 84,74%.

Esses resultados refletem sobretudo um cenário externo desfavorável para o açúcar: com o excesso de oferta no mercado internacional, o preço de venda tende a cair para um patamar que fica abaixo do valor de produção, desestimulando os empresários a exportarem e destinando a maior parte da produção para o mercado interno. Em agosto do ano passado, o governo zerou a alíquota do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) que incide em produtos da categoria “outros açúcares de cana” para estimular o setor.

Apesar disso, o setor não se animou. Edmundo Barbosa, presidente do Sindicato da Indústria de Fabricação do Álcool no Estado da Paraíba (Sindalcool) reclama de descaso com a indústria da cana-de-açúcar. “O governo tem que atuar firmemente nas relações comerciais. A Índia, segundo maior produtor do mundo, tem oferecido programas de subsídio e grandes comercializações mediadas pelo governo, jogando o preço do açúcar para baixo quando ofertam na bolsa de Nova York ou Londres”, destaca.

Por outro lado, o produto de maior destaque nas exportações paraibanas foi a ilmenita, minério utilizado na fabricação de pigmentos e tintas. A exploração do mineral é feita pela unidade da Cristal Mineradora, localizada no município de Mataraca. A ilmenita, que não esteve no ranking dos cinco produtos mais exportados em fevereiro e março, foi responsável por US$ 3,708 milhões em vendas para o exterior, sendo o segundo produto mais exportado da Paraíba em abril, atrás apenas dos calçados.

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Jornal da Paraíba

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