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ECONOMIA

Fim das franquias dos Correios traz sobrecarga

Com o fim das franquias dos Correios, numero de agências na capital passa de 34 para 14 unidades, deixando uma para cada quase 50 mil clientes.

Publicado em 22/02/2013 às 6:00


Em João Pessoa, há uma agência de atendimento dos Correios para cada quase 50 mil pessoenses. Até setembro do ano passado, havia uma agência para apenas cada 22 mil. A sobrecarga aconteceu depois que o número de agências dos Correios caiu de 34 para 14 unidades na capital, com o fim dos contratos das franquias, em outubro do ano passado. Os cálculos são da Associação Brasileira de Franquias Postais (Abrapost), regional Paraíba.

Sem solução para o problema há quase 6 meses, os pessoenses têm que despender mais de 40 minutos nas filas das unidades que ainda funcionam na capital para enviar uma encomenda ou um documento. O fechamento das agências franqueadas reduziu a oferta para os usuários de Correios e, agora, 54 bairros em João Pessoa não possuem mais o serviço.

A medida foi decorrente de uma decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, que concedeu, desde o último 1º de outubro, uma liminar que favoreceu aos Correios contra a decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1). A medida proibiu a postergação de contratos de franquia postal firmados sem licitação, depois de setembro do ano passado.

Sobre o assunto, a gerência de atendimento dos Correios - por meio da assessoria de imprensa - explicou que, para serem reabertas, as franqueadas têm que cumprir algumas exigências e, apenas aquelas que assinarem o novo contrato e conseguirem migrar para o novo modelo, irão continuar funcionando.

“As principais [exigências] são incluir um sistema de automação de atendimento online com os Correios, possuírem imóveis compatíveis com a quantidade de guichês, mobiliários e equipamentos adequados e readequarem o layout das agências de acordo com o padrão das agências próprias”, informou a gerência.

A questão é que tais recomendações, aparentemente, não correspondem às possibilidades dos franqueados. Em razão disso, até agora, do total de 20 agências fechadas na capital, apenas duas assinaram o contrato de migração e voltaram às atividades – na Torre e no Cristo Redentor. “As duas assinaram contrato de migração para o novo modelo de agências franqueadas (AGFs), contudo, ainda não concluíram completamente a migração e funcionam sob efeito de liminar”, explicou.

Além destas, a agência franqueada Cabo Branco já assinou contrato mas não está aberta. Já a unidade Arthur Aquiles está, conforme os Correios, em fase de assinatura do novo contrato. A primeira agência a concluir o processo de migração na Paraíba, inaugurada em novembro, foi a do bairro da Prata, em Campina Grande.

ESPERA DE 40 MINUTOS
Pela falta de alternativas, o eletrotécnico Sérgio Roberto esperou, ontem, 40 minutos na fila da Agência Central dos Correios, no Centro de João Pessoa. A justificativa dada a ele, conforme explicou, foi de que o sistema havia parado por 20 minutos. “Eu moro no Geisel e vim à agência hoje para enviar um documento. Na Lagoa não tem mais agência, no Tambiá também não, e aqui o atendimento é precário. Dessa forma, a gente acaba refém”, disse.

Para ele, a solução é abrir o mercado para as franqueadas.
'Refém' desta mesma fila na manhã de ontem, o assessor parlamentar Natan de Sousa – que também esperou por cerca de 40 minutos até ser atendido – para ele, a solução para um atendimento de qualidade deve vir através da privatização. “Você tem um dia cheio e ainda tem que demorar tanto para fazer uma coisa que deveria ser simples. Talvez privatizando não teríamos um sistema tão ruim, que vive caindo, e atendentes que te tratam até com grosseria”, opinou.

Do total de 223 municípios paraibanos, atualmente, 29 não dispõem de agência dos Correios. Segundo a assessoria de imprensa da empresa, nesses municípios, o atendimento postal é realizado pelas Agências de Correios Comunitárias, oriundas de um convênio celebrado entre os Correios e as Prefeituras locais para prestar os serviços postais básicos.

Imagem

Jornal da Paraíba

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