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ECONOMIA

Inadimplência tem maior alta no mês de maio, indica Serasa Experian

Nos primeiros cinco meses do ano, o indicador também subiu 14,9%, na comparação com o mesmo período do ano anterior.

Publicado em 15/06/2015 às 11:01

A inadimplência do consumidor teve a maior alta do ano no mês de maio. A soma teve um crescimento de 4,8% em relação ao mês de abril. As variações mensais dos meses anteriores foram: abril/15 (1,8%); março/15 (0,2%); fevereiro/15 (-0,9%) e janeiro/15 (4,1%). O registro foi divulgado pela Serasa Experian na manhã desta segunda-feira (15).

Comparado com o mesmo mês no ano de 2014 – maio 2015 x maio 2014 – o indicador cresceu 14,9%. Nos primeiros cinco meses do ano, o indicador também subiu 14,9%, na comparação com o mesmo período do ano anterior.

Segundo os economistas da Serasa Experian, a elevação das taxas de desemprego, o peso da inflação mais alta no bolso do consumidor e os juros cada vez maiores incidentes sobre as dívidas estão dificultando a situação financeira do consumidor, e esses seriam os motivos que estão impulsionando para cima os níveis de inadimplência.

Ainda segundo os dados divulgados, as dívidas com os bancos foram as principais responsáveis pela alta do indicador em maio, com aumento de 5,5% e contribuição de 2,6 p.p.

Já a inadimplência não bancária (junto aos cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica, água etc.) apresentou alta de 4,9% e contribuição de 2,3 p. p. em maio/15.

Por fim, os protestos e os cheques sem fundos registraram alta de 6,9% e queda de 2,1%, respectivamente.

Veja os dados completos na tabela abaixo:

Cresce o valor médio das dívidas não bancárias

O Serasa Experian também divulgou que o valor médio das dívidas não bancárias apresentou alta de 32,6% nos primeiros cinco meses do ano, na comparação com o mesmo período de 2014. O valor médio dos cheques sem fundos e da inadimplência com os bancos também cresceu 10,0% e 0,1%, respectivamente. Já o valor médio dos títulos protestados registrou queda de 4,7%.

Confira todas as informações na tabela abaixo:

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Jornal da Paraíba

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