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ECONOMIA

Integração entre redes sociais expõe usuários

Para evitar exposição, usuários de aplicativos e redes sociais devem prestar atenção as configurações de privacidade das ferramentas.

Publicado em 19/03/2014 às 6:00 | Atualizado em 18/07/2023 às 14:33

Com tantas redes sociais e compartilhamentos automáticos entre os aplicativos, a privacidade na internet se torna cada vez mais complicada de ser administrada. Curtidas no Instagram que são espelhadas no Facebook, mensagens de chat que informam a localização do navegante, check-in no Foursquare que revelam ao mundo onde reside o internauta: em poucos cliques é possível revelar inúmeras particularidades do usuário, que muitas vezes nem sabe que as informações estão sendo divulgadas.

De acordo com o professor de Redes de Computadores da Faculdades Estácio iDez, Leandro Almeida, é essencial que se verifique as configurações de privacidade antes de começar a utilizar as redes sociais. “Só analisando as configurações, é possível saber se as informações estão sendo compartilhadas, se as postagens estão sendo refletidas em outra rede social ou não. Então quem não quer ter surpresa desagradável deve sempre analisar suas contas”, disse.

A universitária Renata Laureano, 21 anos, é uma dessas pessoas que estão ligadas a várias redes sociais ao mesmo tempo. Segundo a jovem, antes de utilizar as redes foi necessário analisar as configurações de privacidade de cada uma delas. “Uso Facebook, Instagram e Whatsapp. Eu configurei para só compartilhar o que quero, porque nem tudo que posto em uma eu quero que apareça na outra”, disse.

Como a configuração é variada, é necessário prestar atenção nas contas criadas em cada rede. “Nem todas estão automaticamente habilitadas a fazer o compartilhamento. Na configuração, o usuário tem a possibilidade de fazer essa 'lincagem'. Quando faz, a informação de uma rede é refletida na outra. Ele curte algo no Instagram, por exemplo, e isso é compartilhado no Facebook. Mas são contas independentes, o usuário quem escolhe se quer habilitar ou não”, explicou o professor de Redes de Computadores, Leandro Almeida.

A privacidade vai depender de cada rede social. No Facebook, por exemplo, o usuário que acessa a página pelo computador deve clicar no ícone da engrenagem, que fica no canto direito superior da tela. Ao acessar o menu, é necessário entrar na aba de 'privacidade', terceira opção ao lado esquerdo da tela. Lá, o internauta vai administrar sua conta, podendo escolher quem terá acesso aos seus itens, quem poderá entrar em contato, procurar pelo seu perfil, entre outras opções de privacidade da linha do tempo e bloqueios.

Já no Instagram, as opções de privacidade são um pouco mais complexas, já que as informações trocadas nesta rede poderão ser refletidas nas demais. Se o usuário não deseja compartilhar suas curtidas, por exemplo, deve alterar as preferências da conta.

Para isso, é preciso entrar na tela de perfil do usuário e abrir a aba de 'configurações', representada por três pequenos pontos verticais. Ao entrar nesta opção, ele deve selecionar as 'Configurações de Compartilhamento', marcando ou desmarcando as redes que deseja compartilhar as informações (Facebook, Twitter, Foursquare, Tumblr, Flickr e Vkontakte).

No Twitter, a configuração de privacidade é semelhante à do Facebook. No canto superior direito, o usuário deve clicar no ícone que lembra uma engrenagem. Lá, ele terá a opção de alterar as opções de segurança e privacidade, podendo proteger os tweets para que usuários indesejados não visualizem e marcar/desmarcar o compartilhamento da localização do usuário.

CAUTELA AO USAR GEOLOCALIZAÇÃO

Outra ferramenta que deve ser usada com cautela é a geolocalização, que, através de redes GPS, permite o compartilhamento da localização do usuário. Além do Facebook e Twitter, vários outros aplicativos fornecem essa tecnologia, como o Foursquare, que, com seu sistema integrado às redes sociais, permite que os usuários deem check-in onde quer que estejam, revelando ao mundo seu endereço.

A universitária Renata Laureano afirmou utilizar o serviço, mas tenta ao máximo selecionar bem os lugares marcados. “Eu só costumo dar check-in em ambientes públicos, como igreja e universidade. Tento ter cuidado porque sei que algumas informações colocadas na internet podem ganhar proporções enormes, então é preciso ter cuidado”, disse.

Na avaliação do pesquisador da Faculdade Estácio iDez, Leandro Almeida, a principal problemática dessa ferramenta é a insegurança física do indivíduo. “Quando ele compartilha essas informações, permite que outras pessoas consigam enxergar sua localização. Acaba que o mundo todo tem a possibilidade de saber onde usuário mora, onde é sua academia, onde são seus lugares de lazer. Muitas vezes são jovens, que compartilham seu dia a dia e se permitem ser mapeados por conhecidos e desconhecidos”, disse.

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Jornal da Paraíba

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