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ECONOMIA

JP tem 2ª maior alta na cesta

Segundo pesquisa do Dieese, cesta básica na capital paraibana apresentou alta de 3,9% ficando atrás apenas do Distrito Federal.

Publicado em 07/02/2012 às 6:30


O primeiro mês do ano de 2012 começou com preços mais altos para os pessoenses.

Com alta de 3,9%, João Pessoa registrou a segunda maior do país entre as 17 capitais, segundo pesquisa realizada pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese). A capital paraibana ficou atrás apenas do Distrito Federal (4,74%).

Com a alta de quase 4%, o valor da cesta básica na capital paraibana passou de R$ 204,21 para R$ 212,18. Considerando uma família composta por dois adultos e duas crianças, o Dieese calcula que são necessários R$ 636,54 para a compra dos alimentos básicos suficientes para o período de um mês.

Os produtos que mais influenciaram o aumento em janeiro foram o feijão (16,4%) e o tomate (14,29%). Outros registraram elevação na sequência como a banana (6,15%), manteiga (3,51%), farinha (2,54%), carne (2,31%) e café (2,23%). Já o açúcar (-3,61%), o leite (-1,75%) e o arroz (-1,26%) reduziram.

Segundo o supervisor técnico do Dieese na Paraíba, Renato Silva, as altas registradas nos preços do feijão e do tomate estão atreladas a perdas nas colheitas, ocasionadas por problemas climáticos. “Basicamente, o que elevou os preços não só na Paraíba, mas em todo o país foram os problemas climáticos no Sudeste (chuvas) e Sul (seca)”, apontou.

Renato Silva destacou ainda que, das 17 capitais pesquisadas, apenas duas tiveram redução de preços e, das 15 capitais onde o custo dos alimentos aumentou, sete registraram índices de elevação acima de 3%.

“O que aconteceu foi praticamente um aumento em todo o país e o que precisamos ponderar é que estes preços seriam ainda mais altos, não fosse a crise econômica internacional que fez com que as exportações brasileiras diminuíssem e aumentasse a oferta no mercado interno”, avaliou Silva, acrescentando que não acredita que o aumento do valor do salário mínimo no mês de janeiro tenha influenciado a alta. “A maior parte dos trabalhadores destes setores não têm os salários indexados pelo mínimo”, afirmou.

A dona de casa Maria Moreira, que mora no bairro do Róger, em João Pessoa, comentou que já sentiu no bolso o aumento dos valores de alguns produtos da cesta básica. “O preço aumentou e muito. Com o dinheiro que há uns dois meses eu comprava algum produto, agora só dá para comprar a metade”, comentou a dona de casa, acrescentando que o maior aumento de preço que ela percebeu foi no quilo do feijão e da carne.

A dona de casa comentou que, para não ficar no vermelho, a solução está sendo deixar de comprar alimentos considerados mais supérfluos, como doces, por exemplo. “O jeito é comprar somente o que é básico mesmo porque o dinheiro não está dando para comprar tudo”, lamentou Maria Moreira.

Apesar da alta, João pessoa continua possuindo a segunda cesta básica mais barata entre as 17 capitais onde o Dieese realiza a pesquisa mensal. A cesta pessoense é mais cara apenas que a de Aracaju (R$ 187,88).

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Jornal da Paraíba

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