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ECONOMIA

Juro do cheque sobe para 9,54%

Apesar da última redução na taxa Selic, consumidor brasileiro segue arcando com as taxas de juro mais altas do mundo.

Publicado em 14/03/2012 às 6:30


As cinco reduções da taxa Selic, definida pelo Comitê de Política Monetária (Copom) fechando a última para 9,75% ao ano em fevereiro, ainda não se converteram em benefícios na ponta para os consumidores. Ao contrário, a taxa de juro do cheque especial cresceu em março para 9,54% ao mês. Já a taxa média para empréstimo pessoal manteve-se estável em 5,87%, segundo pesquisa da Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor de São Paulo (Procon-SP) entre as sete principais instituições financeiras do país, com agências na Paraíba.

Segundo o órgão, "apesar da redução da Selic, as taxas de juros do Brasil continuam as mais altas do mundo". Mas estes dois percentuais não possuem relação direta com a Selic, segundo o consultor empresarial e planejador financeiro Rafael Bernardino ao afirmar que com um menor rendimento de suas aplicações financeiras, as instituições bancárias encontram nas taxas aos consumidores a fonte de manutenção de lucro.

Bernardino analisa que operações de crédito dos bancos possuem até mesmo uma relação inversa na sua especificação.

"Quando a taxa da Selic cai, o rendimento dos títulos bancários diminui. E cada banco define, segundo seus critérios, quanto cobrará para cheque especial ou financiamentos", esclarece.

Ao consumidor cabe, segundo a coordenadora do Procon da Paraíba, Klébia Ludgério, ficar atento para não atrasar o pagamento de suas dívidas, e não precisar recorrer ao cheque especial, que possui altas taxas de juros. "Antes de qualquer compra, é preciso verificar se o orçamento está adequado para o gasto. Além disto, evitar realizar compras apenas por impulso", aconselha.

Esta mesma postura deve ser adotada para os consumidores que pensam em recorrer a linhas de créditos das instituições financeiras. "O consumidor deve manter a cautela e verificar a real necessidade de um empréstimo, sem deixar-se levar pela facilidade de sua contratação", orienta o Procon-SP.

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Jornal da Paraíba

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