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ECONOMIA

Obras estruturantes devem aliviar a crise hídrica da Paraíba

Para reduzir os efeitos da seca, governo do Estado investe no canal Acauã-Araçagi e nas adutoras.

Publicado em 20/08/2015 às 6:00

Em pleno século 21, ter água nas torneiras virou artigo de luxo. Nos municípios onde há racionamento de água, a população vive em alerta constante. Com os sinais da crise hídrica se alastrando pelo país, os governos precisam efetivar ações e projetos que minimizem seus efeitos com urgência. Na quarta reportagem da série sobre a falta de água, o JORNAL DA PARAÍBA destaca as obras que estão sendo executadas no Estado para levar água e um pouco de alívio para a população.

O canal Acauã-Araçagi é a promessa de segurança hídrica para mais de 600 mil paraibanos. “Estamos com as obras em plena execução”, garantiu o secretário João Azevedo, da Secretaria de Recursos Hídricos, do Meio Ambiente e da Ciência e Tecnologia. Segundo ele, o canal vai passar por 12 municípios e levar água para outros 38. As obras envolvem recursos na ordem de R$ 1 bilhão, com contrapartida do governo federal.

São três lotes, sendo que apenas os dois primeiros estão em andamento. O lote 1 está com 70% das obras concluídas; o 2 com cerca de 20%; e o 3 ainda não foi iniciado.

“Depois de pronto, o canal vai permitir a irrigação de mais de 15 mil hectares. É uma obra estruturante, que vai garantir uma nova realidade para a população paraibana”, destacou o secretário. A previsão é que o lote 1 fique pronto até dezembro, mas isso só acontecerá se os recursos federais sejam mantidos.

ADUTORAS
Além do canal, o governo estadual tem concentrado esforços, segundo o secretário, para a construção de adutoras nos municípios do interior. Dentre as ações previstas no plano emergencial estão carros-pipa, construção de cisternas, barragens, perfuração de poços artesianos e amazonas, etc.
“Estamos executando mais de 800 quilômetros em adutoras e barragens que vão amenizar os efeitos da estiagem no nosso Estado”, declarou o secretário.

Em relação às obras da transposição do Rio São Francisco, Azevedo explicou que o ritmo segue normal, apenas no eixo norte os trabalhos foram reduzidos. A transposição é a grande obra do governo federal para os estados nordestinos, conforme apontou o secretário. “Ficou claro que os estados do Nordeste são absolutamente dependentes da transposição”, afirmou João Azevedo.

AMPLIAÇÃO DE BARRAGENS

Outra medida de enfrentamento à estiagem na Paraíba diz respeito ao programa de barragens subterrâneas. No início deste mês o governo ampliou o prazo para que os prefeitos façam a adesão ao programa, que faz parte do Plano Emergencial de Enfrentamento à Estiagem. A intenção é construir duas mil barragens para beneficiar 50 mil agricultores familiares, garantindo, assim, a sobrevivência das famílias.

SAIBA MAIS
Uma das ações recentes para incentivar o uso racional da água foi a implantação da cobrança da água bruta, aquela sem tratamento, retirada de rios e açudes. A cobrança será feita pela Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba (Aesa). Vai pagar quem usar mais de 200 mil m³ por ano. O valor de 100 metros m³ varia entre R$ 0,03 e R$ 1,50 de acordo com o uso realizado.

CAGEPA INTENSIFICA TROCA DE HIRÔMETROS
O desperdício de água afeta todos, mais cedo ou mais tarde, por isso a consciência deve ser coletiva. Algumas ações têm sido realizadas pela Companhia Estadual de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa) para diminuir as perdas de água. Uma das medidas é a troca de hidrômetros – este ano 120 mil foram instalados. Segundo a assessoria de imprensa do órgão, a Cagepa também reforçou as equipes para retirada de vazamentos e força-tarefa na fiscalização de águas cortadas e desvios fraudulentos. Contudo, muitas são as reclamações de vazamentos que passam dias e até semanas para serem consertados em João Pessoa.

Por meio da campanha 'Economize água para não faltar', lançada este mês, a Cagepa visa trabalhar o tema e conscientizar a população em Campina Grande e nas cidades abastecidas pelo açude Epitácio Pessoa (Boqueirão). A campanha conta com distribuição de material educativo sobre economia de água, mostrando como é possível contribuir com a preservação desse bem tão precioso.

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Jornal da Paraíba

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