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ECONOMIA

Pesquisar antes é a dica para aproveitar o Black Friday da melhor forma

Utensílios para o lar e eletrônicos estão entre os produtos mais procurados pelos consumidores que querem descontos.

Publicado em 15/11/2015 às 12:00

Os consumidores que pretendem aproveitar as promoções da 6ª edição da BlackFriday devem desde já pesquisar os preços dos produtos que eles pretendem comprar nas cerca de 36 lojas virtuais que deverão se cadastrar nesta grande 'queima de preço' do dia 27. O evento este ano deverá movimentar R$ 978 milhões, alta de 12% sobre os R$ 872 milhões faturados em 2014, segundo Juliano Motta, diretor geral do Busca Descontos, organizador da BlackFriday.com.br. Todo esse volume em vendas é registrado em um período de apenas 24 horas.

Neste ano em que o dinheiro está mais curto para a compra de presentes, utensílios para o lar ou eletroeletrônicos, os consumidores estão mais atentos às grandes promoções. Mas uma oportunidade 'tentadora' não deve ser motivo para o comprador esquecer os princípios básicos de segurança nas compras no e-commerce, nem esquecer os princípios do Código de Defesa do Consumidor (CDC).

“O preço mais camarada é tão estimulado que muitas vezes não se presta atenção nas falsas ofertas. Por isso é importante pesquisar os valores antes do dia da BlackFriday, para não cair nos falsos descontos”, enfocou a mestre em Direito Econômico, Mariana Tavares. Segundo ela, algumas lojas poderão aplicar preços normais e anunciar que o valor é promocional. “Isso é má fé”, completou.

E foi justamente na pesquisa de preço que a empresária Thaíse Espínola, 34 anos, concentrou-se há cerca de um mês. Ela está atenta aos valores dos produtos que pretende comprar nesta grande queima de preços virtual. “Já ouvi comentários dos descontos deste evento e, pela primeira vez, pretendo aproveitar os preços. Como meu interesse é na área de eletroeletrônicos, comecei a observar preços com antecedência”.

De acordo com Juliano Motta, não há como os organizadores da Black Friday controlarem a forma como os empresários vão aplicar os descontos. “Este ano, no entanto, será divulgado um histórico de preços de algumas lojas cadastradas”, salientou. O consumidor tem que saber, porém, que os preços mais atrativos não serão aplicados em todos os itens da loja, mas em produtos em que foram feitas boas negociações com fornecedores e operadores logísticos. “Alertamos para as pessoas ficarem atentas também ao custo do frete, principalmente quem mora no Nordeste, porque o barato pode sair caro”.

Para receber informações sobre as promoções com antecedência, Juliano Motta lembrou que o consumidor deve fazer o cadastro no site do evento. Com isso a pessoa também concorre a uma viagem a Cancún/México. Este ano, a previsão é de que o ticket médio de compra deverá sair dos R$ 416,75 registrado na edição anterior para R$ 422,39, uma expansão de 16% sobre 2014.
Os internautas devem seguir as regras de segurança válidas para as compras online e evitar comprar em empresas de procedência duvidosa. Juliano Motta frisou que, por conta da grande demanda, existem pessoas que criam falsas empresas para ludibriar o internauta.

Dicas para o consumidor que vai participar da Black Friday:

- Montar uma lista prévia dos produtos que têm interesse em comprar para evitar gastos extras;
- Pesquisar preços antecipadamente para não cair nos falsos descontos;
- A partir do dia 23 algumas lojas começarão a divulgar promoções para os consumidores cadastrados, que já poderão comparar valores;
- Pesquisar a reputação da loja antes de efetuar compra através de sites como o reclameaqui.com.br;
- Verificar se o lojista tem o selo reclameaquiblackfriday, que atesta a reputação da empresa;
- Não comprar sem antes se certificar do valor do frete;
- Desconfiar de preços muitos atrativos, porque alguns fraudadores criam marcas para ludibriar o público. É importante observar bem a URL (Localizador Padrão de Recursos ) do site;
- Em compras de alto risco na internet, isto é, produtos de valor elevado, é comum que as lojas liguem para confirmar alguns dados com o consumidor. Caso isso aconteça, verifique se é realmente a loja que está ligando, confirmando os dados da transação efetuada.

Fontes: Procon-JP, a mestre em Direito Econômico, Mariana Tavares, Busca Descontos e ClearSale

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Jornal da Paraíba

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