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ECONOMIA

Procon quer suspender consignado

Segundo o órgão, instituições que lidam com crédito consignado no estado, estariam comprometendo renda dos seus clientes.

Publicado em 28/04/2012 às 6:30


Ações enérgicas contra as "práticas abusivas" das instituições que lidam com o crédito consignado. Esta foi a postura adotada pelo Procon Paraíba diante da má qualidade dos serviços prestados e da conduta inadequada no comprometimento de renda dos seus clientes.

O órgão estadual, em ação conjunta com o Procon do Rio Grande do Norte, entregou proposta à Federação Brasileira de Bancos (Febraban) para que sejam suspensas as atividades das empresas que trabalham com crédito consignado em ambos Estados.

A proposta, que solicita a interrupção dos serviços prestados por estas instituições financeiras até que se ajustem ao que estabelece o Banco Central, foi feita durante o 2° Seminário de Relacionamento com Clientes (Semarc) da Febraban, encerrado ontem.

Segundo a coordenadora do Procon-PB, Klébia Ludgério, algumas empresas do Estado descumprem diversas leis do Código de Defesa do Consumidor (CDC). "São práticas abusivas que ferem, inclusive, a resolução normativa da atividade, determinada pelo Banco Central. Se elas não mudarem sua forma de atuação, pedimos para que suspendam as operações dessas instituições", declarou.

Segundo Klébia, a situação do crédito consignado está tomando proporções "de comércio " e as principais vítimas são os idosos, segundo Klébia. "É uma atuação perigosa da forma que estão atuando não é mais possível", reforça a coordenadora do Procon-PB.

Mas os relatos dos consumidores que chegam ao Procon-PB são a principal fonte de preocupação da coordenadora. "Já chegou gente chorando, sem saber o que fazer porque tinha o salário quase todo empenhado em empréstimos. E quando a situação complica, e vimos um caso assim, a pessoa dizendo que quer suicidar-se", descreveu Klébia.

Como resposta da Febraban, Klébia Ludgério ouviu promessas de que treinamentos serão dados para correção dos problemas.

No entanto, a coordenadora acredita ser difícil que a Federação adote uma postura enfática a respeito das instituições que fornecem crédito consignado. "Sei que é difícil. Mas nossa luta é para isto, para que haja uma mudança na postura ética destas empresas, que mudem sua forma de atuação", relata.

Caso não consiga as melhorias desejadas, a coordenadora do Procon-PB afirma que levará as denúncias ao Ministério Público para cobrar judicialmente o cumprimento das adequações. "O Procon de Goiás conseguiu fechar, na última semana, quatro empresas de empréstimo consignado. Vamos tentar por esses mesmos caminhos", informou.

O promotor do consumidor, Gualberto Bezerra, reconhece que há problemas com essas instituições de crédito, mas ainda não tem denúncias formais sobre as empresas que fazem empréstimo consignado. "Na próxima semana, deveremos nos reunir [com o Procon-PB] para discutir a segurança dos bancos e esta pauta também estará incluída", declarou.

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Jornal da Paraíba

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