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ECONOMIA

Saldo de empregos cai 20,96% na Paraíba

Dezembro registrou saldo negativo de 1.234 postos; maiores perdas foram nas atividades da indústria da transformação e serviços.

Publicado em 22/01/2014 às 6:00 | Atualizado em 01/06/2023 às 16:37

A Paraíba fechou 2013 com saldo de 14.785 postos de empregos gerados, o que representou queda de 20,96% nas vagas quando comparado ao ano de 2012, o pior desempenho dos últimos 4 anos. De acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregos e Desempregos (Caged), divulgados ontem pelo Ministério do Trabalho e Emprego, o saldo ficou acima apenas de 2008, quando foram gerados apenas 11.980.

O mês de dezembro, conhecido como de ajustes, registrou saldo negativo de 1.234 postos. As maiores perdas foram nas atividades da indústria da transformação (-816) e serviços (-598).

Somente comércio (158) e construção civil (91 vagas) tiveram admissão maiores que desligamentos no último mês do ano.
Já no acumulado de doze meses, o setor de serviços (+8.104) puxou mais uma vez a criação de vagas com mais de 54% do saldo. Na sequência, vieram comércio (+3.547), construção civil (+1.276) e da indústria de transformação (+1.002). Todos esses setores ficaram abaixo de 2012.

No balanço do ano passado, apenas agropecuária apresentou saldo maior (857) que o ano anterior (-2.156)
Para o supervisor técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) na Paraíba, Renato Silva, a diferença no balanço geral do saldo de empregos entre 2013 e 2012 teve grande influência na construção civil. Em 2012 este setor gerou cerca de 4.955 vagas, ou seja, 3.694 postos a mais (-74%). “Verificamos que houve queda significativa de postos no setor da construção civil na Paraíba, mas o faturamento vem aumentando. Esta queda registrada o ano passado pode ter relação com o fim de algumas obras que estavam em andamento e a evolução da tecnologia, que cada vez mais está substituindo o trabalho por máquinas”, disse.

No caso da indústria de transformação, Renato Silva disse que o destaque foi para o subsetor da indústria química, que em 2012 registrou 93 novos empregos e no ano passado perdeu 508 trabalhadores.

O setor de serviços também apresentou queda no ano passado, puxada em grande parte pelo comércio e administração de imóveis. “O setor não parou de crescer, mas cresceu em ritmo mais lento”.

Renato revelou ainda que o mês de dezembro é comum registrar perdas no número de empregos porque é um período de ajustes em diversos setores da economia. No ano passado o que mais influenciou nas demissões foi o setor de calçados, que em 2013 demitiu 180 postos a mais do que no ano anterior. Em 2012 o número de dispensas de trabalhadores foi de 327 pessoas e em 2013 de 507.

NO PAÍS

No país, a criação de empregos com carteira assinada desacelerou no ano passado e registrou o pior resultado dos últimos dez anos, quando Luiz Inácio Lula da Silva, em 2013, chegou ao Palácio do Planalto, dando início ao comando petista do governo federal.

Segundo o Ministério do Trabalho, 1,117 milhão de vagas foram criadas em 2013. Na comparação com 2012, quando foram criadas 1,37 milhão de vagas, o resultado de 2013 teve queda de 18,6%.

CAPITAL CONCENTRA EMPREGOS

Apesar de ritmo menor que o ano de 2012, João Pessoa foi o destaque em relação à geração de emprego no ano passado. A capital paraibana foi responsável por 47% das vagas criadas no Estado (6.958). Porém, em menor número que 2012 (7.416).

Já Campina Grande apresentou apenas o quinto maior saldo, com apenas 501 novos trabalhadores, queda de 92% sobre o ano anterior (6.400), quando a abertura de vagas do call center impulsionou mercado de trabalho e levou Campina Grande ao segundo lugar.

No ranking dos melhores desempenhos de 2013, ficaram as cidades de Patos (940), Cabedelo (936) e Santa Rita (845). Este último município praticamente dobrou o número de empregos criados se comparado a 2012 (437).

No último mês do ano, Campina Grande (-610) e João Pessoa (-365) lideram baixa.

Na região Nordeste, os estados da Bahia (51.270) e do Ceará (50.206) lideram vagas. A Paraíba gerou o 5º maior saldo (14.785), ficando atrás ainda de Pernambuco (28.062) e Maranhão (14.908).

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Jornal da Paraíba

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